3º Batalhão de Polícia Militar é homenageado por seus 120 anos de atividades

por melissa — última modificação 16/10/2020 19h58
18/07/2013 - Em sessão solene realizada na noite desta quinta-feira, 18, o 3º Batalhão de Polícia Militar de Novo Hamburgo foi homenageado pela Câmara por seus 120 anos de atividades. O autor do requerimento – aprovado por unanimidade – é Luiz Fernando Farias (PT). A ideia de fazer a homenagem também partiu do vereador Issur Koch (PP). Na mesa diretora, além de Farias, estavam o presidente da Câmara, Antonio Lucas (PDT), o comandante do 3º BPM, tenente-coronel Cláudio Rieger, e o chefe do Estado Maior do Comando Regional do Vale Rio dos Sinos, tenente-coronel Carlos Armindo Thomé Marques. A Banda da Brigada tocou os hinos nacional, rio-grandense e hamburguense, e também apresentou algumas canções populares.

Antonio Lucas abriu a sessão e destacou que a Câmara reconhece o valoroso serviço realizado pela Brigada Militar em Novo Hamburgo. Farias, emocionado, lembrou que ele é o primeiro brigadiano a ser eleito vereador na cidade. “Assim, tive oportunidade de propor esta homenagem. São 120 anos de serviços prestados à comunidade rio-grandense.” Ele apontou que o agradecimento da comunidade é tanto direcionada à instituição como aos homens e mulheres que nela trabalham. Por fim, ele citou alguns momentos da história do batalhão. “Até 1998, sua área de atuação abrangia 20 municípios. Das suas fileiras saíram vários oficiais que assumiram postos maiores, tanto na Brigada Militar como no Governo do Estado. Todos os que já passaram por essa unidade sentem orgulho.”

 

Gilberto Koch (PT), falando em nome das bancadas do PT e do PR, disse que a Brigada Militar tem grande importância na vida de todos no Estado. “Parabéns, e contem com a gente. Esta é a casa do povo e é o povo que rende esta homenagem.” Luiz Carlos Schenlrte, suplente do PMDB que esteve nesta semana no lugar de Raul Cassel, contou que, em sua atuação como vereador, acompanhou pedidos de policiamento feitos pela comunidade. “Enquanto nós deitamos a cabeça no travesseiro e descansamos, há um policial na rua cuidando de nossa segurança.”

 

Inspetor Luz (PMDB), falando por sua bancada e pelo PDT, destacou que o policiamento extensivo é essencial para o combate ao crime. “O trabalho interno é importante, mas quem se expõe mais é quem está na rua. A ação policial não tem dia nem hora para acontecer: do local mais longínquo ao mais central, sempre haverá um policial atento ao que está acontecendo.” O vereador frisou que o policial também precisa de segurança para agir. “Precisa ser bem remunerado, ter dignidade e reconhecimento.” E, por fim, lembrou do papel do parlamentar, pois as leis relacionadas à segurança são originadas no Congresso Nacional.

Professor Issur Koch (PP) contou que foi militar por seis anos. “Desde pequeno queria ser bombeiro, brigadiano...”, disse. “Hoje, vejo uma inversão de valores. As pessoas têm uma repulsa da força policial, e se esquecem de todas as funções que a Brigada Militar cumpre, com as patrulhas ambientais, os salva-vidas, a atenção ao trânsito e às escolas, a segurança nos presídios e a segurança nos períodos eleitorais.”

“Venho a essa tribuna expressar meu respeito e meu reconhecimento aos trabalho de todos os policiais militares que atuam em Novo Hamburgo”, disse Patrícia Beck (PTB). Ela destacou o trabalho do tenente Jair Matos Rodrigues, que está à frente da companhia de Canudos. “Herói não é só quem tomba em combate, mas também aquele que sobrevive e que busca superar seu temor salvando a vida de outros.”

Depois da fala dos vereadores, Farias entregou ao tenente-coronel Rieger uma placa comemorativa, e a Banda da Brigada apresentou duas músicas.

Em seguida, o tenente-coronel Rieger utilizou a tribuna. “Do soldado ao coronel é que se constrói uma unidade”, ponderou. Ele lembrou que, entre os anos 60 e 70, o 3º BPM recebeu a missão de fazer o policiamento ostensivo de cidades do Rio Grande do Sul, e nas últimas décadas evoluiu junto com Novo Hamburgo. “Hoje, o batalhão tem a visão de policiamento comunitário. Quem não ouviu falar no Proerd, que atinge 4 mil crianças por ano? E os policiais estão cada vez mais profissionalizados. A comunidade exige e nós não podemos parar no tempo. Para nós, esse momento de reconhecimento é motivador.”