Crianças terão apoio da Fundação Olivinha
Serafim Marques, avô da menina Olívia, agradeceu o apoio da comunidade e informou que está em andamento a criação da Fundação Olivinha. Olívia nasceu em agosto de 2006 e, em janeiro desse ano, caiu na piscina da casa dos avós. O incidente afetou sua motricidade.<br /><br />"Olívia ficou 30 dias na UTI e mais 15 dias em observação no hospital. Depois disso, nós alugamos os equipamentos necessários para montar uma mini UTI e adaptamos a nossa casa. O custo inicial ultrapassou os 8 mil reais e nos assustou", disse.<br /><br />Segundo Marques, foi aí que a família de Olívia começou a busca por recursos a fim de manter profissionais da área de saúde acompanhando a menina. Ao mesmo tempo em que os fisioterapeutas realizavam exercícios com Olivinha, os familiares pesquisavam sobre tratamentos alternativos com células-tronco: "Pesquisamos na África, na Inglaterra, na França e nos Estados Unidos, até que soubemos da China. Depois de muitos formulários a Olívia foi aceita para o tratamento que está realizando."<br /><br />Através de uma fonoaudióloga, os familiares de Olívia conheceram Fernandinha que teve o mesmo tipo de acidente em uma piscina porém, em época e local diferente. Por esse motivo, as famílias se uniram e a menina Fernanda também busca a cura através de células-tronco na China.<br /><br />"Onde se leva uma, se leva duas. Arrecadar 40 mil reais é difícil, 80 mil é mais complicado ainda. Mas nós chegamos aos 160 mil em três meses e meio de campanha. A sobra de valores está reservada para um pós-tratamento que será feito em São Paulo, depois que as meninas voltarem da China. No Brasil, elas passarão por um módulo de fisioterapia que acelera o trabalho das células-tronco", informou Marques.<br /><br />Serafim Marques agradeceu o empenho da comunidade, empresários e vereadores: "Esse povo solidário está comprovando que a união torna o impossível uma palavra inexistente", destacou.<br /><br />Conforme declarou, na Tribuna Popular da sessão dessa quinta-feira, 3, a família está empenhada na criação da Fundação Olivinha que deve atender crianças com paralisia cerebral de zero a 13 anos de idade: "Toda criança deve ser tratada imediatamente para que as lesões não se agravem. Mesmo sem uma sede, já estamos trabalhando."<br /><br />Quanto às meninas declarou:" Sabemos que não existe a garantia de cura porque as lesões foram gravíssimas, mas nossa campanha continua. Não podemos, de jeito nenhum, parar no meio do caminho".