Adiada votação de verba para coordenadores
Aprovado em março deste ano, retornou a segunda votação o projeto que concede 20% de verba de representação aos cargos de direção, assessor jurídico e de coordenadores de políticas públicas. O líder do governo, Gilberto Koch, solicitou adiamento da votação por um dia, depois que Antonio Lucas, presidente da Câmara, obteve da assessoria jurídica da Casa a confirmação de que há necessidade do impacto financeiro da verba sobre o orçamento municipal. <br /><br />O primeiro a criticar foi Volnei Campagnoni (PCdoB), que cobrou a apresentação do impacto financeiro para a matéria. Lucas, de imediato, pediu o auxílio da assessoria jurídica. Volnei considerou "estranho" o fato do Executivo, após extinguir o plano de carreira, querer alterá-lo e ainda aumentar os salários dos cargos de confiança. "Sou obrigado a votar contra. É uma falta de respeito com a comunidade, com os vereadores e, principalmente, com os servidores. É um aumento diferenciado, exclusivo para os CC’s", protestou.<br /><br />Raul Cassel (PMDB) questionou a razão de um aumento diferenciado para cinco coordenadores, que antes estavam acoplados às secretarias municipais. E apontou: "Deram status de secretário a esses diretores e coordenadores e agora querem empurrar esse aumento. O servidor teve 5% de reajuste pago em três parcelas e agora o próprio governo propõe 20% de aumento para cinco pessoas. Por que? Sou contra", finalizou.<br /><br />Sergio Hanich, o Serjão do PMDB, perguntou porque uns receberão o aumento e outros não. Disse que só votará a favor se todos receberem mais 20%.<br /><br />Gilberto Koch (PT0 explicou ao plenário que o objetivo era fazer uma retificação, "emparelhando os cinco coordenadores com os diretores", solicitando o voto favorável de todos.<br />