Cassel faz projeto para combater discriminação
Foi aprovado por unanimidade na sessão dessa quinta-feira, 19, em segunda votação, o projeto que pretende reduzir o número de casos de bullying dentro dos colégios. A proposta é de autoria do vereador Raul Cassel (PMDB).<br /><br />"Esse projeto propõe uma discussão para que possamos capacitar os nossos professores e para que a família seja integrada ao combate dessa situação", disse Cassel.<br /><br />O termo bullying é de origem inglesa e significa tiranizar, ameaçar, punir, oprimir, amendrontar e intimidar através de atos de violência física e psicológica. Com o objetivo de agredir, causar dor, angústia ou humilhação à vítima, o indivíduo ou grupo de indivíduos repete intencionalmente as agressões. São consideradas práticas de bullying, entre outras, ações como bater, socar, chutar, agarrar, empurrar; submissão do outro, pela força, à condição humilhante; insultos ou atribuição de apelidos vergonhosos ou humilhantes.<br /><br />A proposta do peemedebista tem como objetivo promover a cidadania, a capacidade empática e o respeito aos demais; identificar concretamente a incidência e a natureza das práticas de bullying e desenvolver planos locais para a prevenção e o combate destas ocorrências nas instituições de ensino.<br /><br />O vereador Gilberto Koch (PT) parabenizou Raul Cassel pela proposição apresentada: "Esse projeto trata das condições dentro das escolas, incluindo as agressões que os professores sofrem. O bullying trata do assédio moral e por isso deve ser combatido."<br /><br />Leonardo Hoff (PP) também cumprimentou Cassel e destacou a relevância do assunto: "Nós tratamos esse assunto com seriedade aqui na Câmara. A justificativa da matéria traz exemplos de pessoas que ficaram traumatizadas com o bullying. Esse trabalho preventivo beneficia diretamente a comunidade."<br /><br />O Presidente da Casa, vereador Antônio Lucas, que também atua como Guarda Municipal, aproveitou a ocasião para destacar o trabalho da Brigada Militar e da Guarda Municipal: "A gente percebe esse tipo de brincadeira. Hoje, do lado de fora das escolas municipais tem pessoas armadas esperando os alunos saírem. A vida dessas crianças está em jogo e por isso é preciso segurança. Muitas vezes chamamos a Guarda e a Brigada que atendem com agilidade".<br /><br />Jesus Maciel Martins (PTB) defendeu a proposta: "As pessoas extrapolam os seus direitos. É preciso criar limites já que eles não são respeitados. O projeto retrata a nossa realidade e por isso é excelente".