Funcionalismo protesta contra mudança no plano de carreira
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Manifestantes interromperam trânsito em frente à Câmara
Centenas de professores e guardas municipais lotaram a Câmara nesta terça-feira, 6 de outubro, pedindo o apoio dos vereadores para a retirada dos projetos de número 99, 100 e 101, do Executivo. As propostas ainda não têm data definida para serem votadas e devem voltar ao debate na quinta-feira, dia 8, mesmo sem estar na ordem do dia, quando os vereadores se reúnem para discutir o tema. Segundo o presidente da Casa, Antonio Lucas, os projetos são polêmicos porque modificam as leis que instituíram o Plano de Classificação de Cargos e Funções no Serviço Público Municipal, os planos de carreira dos Servidores Públicos Municipais e do Magistério.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo, Luciana Martins, as propostas foram elaboradas pela Prefeitura, sem ouvir o funcionalismo. Ela frisou que Tarcísio Zimmermann já havia tomado a sua decisão. "Ele disse que não retira os projetos e não conversa", apontou.
Um caminhão de som interrompeu o trânsito na frente da Câmara, no qual sindicalistas reforçavam o pedido de retirada dos projetos. "Ou isso ou paralisação", gritavam os manifestantes. Em reunião realizada no plenarinho Pedro Thön, pouco antes do início da sessão, vereadores e sindicalistas decidiram que marcaram uma reunião para quinta-feira, dia 8, às 13h, para discutirem posições e esclarecerem dúvidas sobre o assunto. O objetivo é debater as propostas entre os parlamentares. Após chegarem a um consenso, a intenção é convidar o prefeito municipal e o representantes do funcionalismo para um novo encontro.
O vereador Volnei Campagnoni, PC do B, que também preside o Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo (GSFM), enfatizou que "aprovar o projeto agora como está é entregar ao Executivo um cheque em branco".
Luciana Martins exige comprometimento dos vereadores
A presidente do Sindicato dos Professores Municipais defendeu que, caso o projeto não seja retirado pelo Executivo ou pelo líder do governo na Câmara, os vereadores se comprometam em reprová-lo. Com o nome dos vereadores escrito à mão em uma folha de papel, Luciana pediu a assinatura de cada um deles.
Jesus Maciel Martins, PTB, respondendo interinamente pela liderança do governo, destacou que não aceitaria que seu voto fosse pautado. Na mesma linha, Ito Luciano, PMDB, disse que, sob pressão, ninguém "pega" seu voto.
Carmen Ries e Alex Rönnau, ambos do PT, pediram mais cautela dos representantes das categorias. "Vocês estão votando por nós. Jamais revelei se seria a favor ou contra aos projetos e vejo pessoas me apontando nas ruas. Alguma coisa está errada", exclamou o vereador. Carmen, que também é professora, reclamou do julgamento antecipado. "Tenho sido ofendida constantemente na escola", revelou.
De acordo com a presidente do Sindicato dos Professores Municipais de Novo Hamburgo, Luciana Martins, as propostas foram elaboradas pela Prefeitura, sem ouvir o funcionalismo. Ela frisou que Tarcísio Zimmermann já havia tomado a sua decisão. "Ele disse que não retira os projetos e não conversa", apontou.
Um caminhão de som interrompeu o trânsito na frente da Câmara, no qual sindicalistas reforçavam o pedido de retirada dos projetos. "Ou isso ou paralisação", gritavam os manifestantes. Em reunião realizada no plenarinho Pedro Thön, pouco antes do início da sessão, vereadores e sindicalistas decidiram que marcaram uma reunião para quinta-feira, dia 8, às 13h, para discutirem posições e esclarecerem dúvidas sobre o assunto. O objetivo é debater as propostas entre os parlamentares. Após chegarem a um consenso, a intenção é convidar o prefeito municipal e o representantes do funcionalismo para um novo encontro.
O vereador Volnei Campagnoni, PC do B, que também preside o Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo (GSFM), enfatizou que "aprovar o projeto agora como está é entregar ao Executivo um cheque em branco".
Luciana Martins exige comprometimento dos vereadores
A presidente do Sindicato dos Professores Municipais defendeu que, caso o projeto não seja retirado pelo Executivo ou pelo líder do governo na Câmara, os vereadores se comprometam em reprová-lo. Com o nome dos vereadores escrito à mão em uma folha de papel, Luciana pediu a assinatura de cada um deles.
Jesus Maciel Martins, PTB, respondendo interinamente pela liderança do governo, destacou que não aceitaria que seu voto fosse pautado. Na mesma linha, Ito Luciano, PMDB, disse que, sob pressão, ninguém "pega" seu voto.
Carmen Ries e Alex Rönnau, ambos do PT, pediram mais cautela dos representantes das categorias. "Vocês estão votando por nós. Jamais revelei se seria a favor ou contra aos projetos e vejo pessoas me apontando nas ruas. Alguma coisa está errada", exclamou o vereador. Carmen, que também é professora, reclamou do julgamento antecipado. "Tenho sido ofendida constantemente na escola", revelou.