Confira os argumentos dos votos contrários
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Somos a favor da livre concorrência, ressaltaram os vereadores
Cinco vereadores votaram contra o projeto que propõe a alteração no horário de funcionamento dos super, hiper e minimercados, na sessão desta terça-feira, 11 de agosto. Confira os argumentos:
Leonardo Hoff, do PP, afirmou a importância que o debate tem para o Município. Há uma representação democrática popular daqueles que escolheram seus representantes. "Deveríamos estar discutindo outras questões, como por exemplo, a implantação de um distrito industrial. Precisamos de mais empresas para gerar mais empregos. O lucro é bom para os empresários. Tenho empresa de contabilidade e sei o que é competir com grandes empresas. Queremos ver Novo Hamburgo para frente, com a geração de empregos e renda. Defendemos a livre iniciativa. Estivemos juntos militando contra o fechamento do comércio aos domingos. Se falou na perda de empregos e demissões caso o projeto seja aprovado, e eu acredito nisso. Novo Hamburgo pode perder investimentos e arrecadação", frisou.
Hoff afirmou que a opinião de todos deve ser respeitada. Mas disse que, se o projeto for aprovado no segundo turno, nesta quinta-feira, o Município sofrerá com a perda de arrecadação e de investimentos.
Raul Cassel, PMDB, afirmou que se existem leis é porque há comportamentos diferentes na sociedade. Lembrou que na questão do horário, há quatro tipos de interessados: os pequenos e médios comerciantes; os grandes empresários do gênero alimentício; os funcionários e os usuários, que é a razão de ser de todo o projeto.
Para Cassel, o diferencial está na qualidade do serviço prestado ao consumidor. "Quem busca qualidade sempre terá melhores condições de expor os seus produtos". Para ele, limitar as condições de alguns não melhorará as dos outros. "Entendo os argumentos amparados pelas questões de segurança, convívio familiar e empreendedorismo, mas também entendo que os pequenos também estão se organizando sob a forma de redes".
O vereador destacou que o horário mais elástico se adequa ao novo perfil da comunidade. "Acredito na livre iniciativa e na oportunização de trabalho. Mas ressalto a importância que todos tem para o crescimento de Novo Hamburgo. Temos de discutir de forma mais efetiva para gerar o trabalho daqui para frente", reafirmando o seu voto contra o projeto.
Jesus Martins, do PTB, ressaltou que recebeu centenas de e-mails falando que a manutenção dos horários dos grandes estabelecimentos não afetará os pequenos. Afirmou que votaria pela maioria e como ela se disse contrária ao projeto, rejeitou a proposta. "Não desejo que Novo Hamburgo tenha o comércio mais atrasado do País, fechando os estabelecimentos aos domingos. Com os grandes estabelecimentos fechados, os moradores irão comprar em Campo Bom, por exemplo", disse, afirmando que o Município perderá arrecadação de ICMS, investimentos e receita.
Jorge Luz, PMDB, esclareceu que não ficou indeciso em relação ao projeto. Como é suplente e assume em determinadas situações, precisou de um pouco mais de tempo para se posicionar. "Muitas das falas de hoje me chocaram, como a do autor do projeto dizendo que os funcionários das grandes redes recebiam salário de fome. Para isso há um piso salarial", argumentou.
Luz falou que importa nesta questão é a opinião do consumidor. Lamentou a falta de uma discussão mais eficaz envolvendo esse público. Além disso, destacou que não iria acontecer a quebra dos pequenos mercados, caso o horário em vigor fosse mantido. "Até agora, ele não impediu o crescimentos deles".
Finalizando, apontou que a segurança deve ser estendida a todos os bairros, de uma forma que todos se sintam protegidos. "A redução do horário de funcionamento não impedirá os assaltos. Eles acontecem independente da hora".
Leonardo Hoff, do PP, afirmou a importância que o debate tem para o Município. Há uma representação democrática popular daqueles que escolheram seus representantes. "Deveríamos estar discutindo outras questões, como por exemplo, a implantação de um distrito industrial. Precisamos de mais empresas para gerar mais empregos. O lucro é bom para os empresários. Tenho empresa de contabilidade e sei o que é competir com grandes empresas. Queremos ver Novo Hamburgo para frente, com a geração de empregos e renda. Defendemos a livre iniciativa. Estivemos juntos militando contra o fechamento do comércio aos domingos. Se falou na perda de empregos e demissões caso o projeto seja aprovado, e eu acredito nisso. Novo Hamburgo pode perder investimentos e arrecadação", frisou.
Hoff afirmou que a opinião de todos deve ser respeitada. Mas disse que, se o projeto for aprovado no segundo turno, nesta quinta-feira, o Município sofrerá com a perda de arrecadação e de investimentos.
Raul Cassel, PMDB, afirmou que se existem leis é porque há comportamentos diferentes na sociedade. Lembrou que na questão do horário, há quatro tipos de interessados: os pequenos e médios comerciantes; os grandes empresários do gênero alimentício; os funcionários e os usuários, que é a razão de ser de todo o projeto.
Para Cassel, o diferencial está na qualidade do serviço prestado ao consumidor. "Quem busca qualidade sempre terá melhores condições de expor os seus produtos". Para ele, limitar as condições de alguns não melhorará as dos outros. "Entendo os argumentos amparados pelas questões de segurança, convívio familiar e empreendedorismo, mas também entendo que os pequenos também estão se organizando sob a forma de redes".
O vereador destacou que o horário mais elástico se adequa ao novo perfil da comunidade. "Acredito na livre iniciativa e na oportunização de trabalho. Mas ressalto a importância que todos tem para o crescimento de Novo Hamburgo. Temos de discutir de forma mais efetiva para gerar o trabalho daqui para frente", reafirmando o seu voto contra o projeto.
Jesus Martins, do PTB, ressaltou que recebeu centenas de e-mails falando que a manutenção dos horários dos grandes estabelecimentos não afetará os pequenos. Afirmou que votaria pela maioria e como ela se disse contrária ao projeto, rejeitou a proposta. "Não desejo que Novo Hamburgo tenha o comércio mais atrasado do País, fechando os estabelecimentos aos domingos. Com os grandes estabelecimentos fechados, os moradores irão comprar em Campo Bom, por exemplo", disse, afirmando que o Município perderá arrecadação de ICMS, investimentos e receita.
Jorge Luz, PMDB, esclareceu que não ficou indeciso em relação ao projeto. Como é suplente e assume em determinadas situações, precisou de um pouco mais de tempo para se posicionar. "Muitas das falas de hoje me chocaram, como a do autor do projeto dizendo que os funcionários das grandes redes recebiam salário de fome. Para isso há um piso salarial", argumentou.
Luz falou que importa nesta questão é a opinião do consumidor. Lamentou a falta de uma discussão mais eficaz envolvendo esse público. Além disso, destacou que não iria acontecer a quebra dos pequenos mercados, caso o horário em vigor fosse mantido. "Até agora, ele não impediu o crescimentos deles".
Finalizando, apontou que a segurança deve ser estendida a todos os bairros, de uma forma que todos se sintam protegidos. "A redução do horário de funcionamento não impedirá os assaltos. Eles acontecem independente da hora".