Vereadores discutem eleições do Conselho Tutelar
O pastor Carlos Bock, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Crianaça e do Adolescente (CMDCA), participou da sessão da última quinta-feira, 6, para falar sobre o adiamento das eleições do Conselho Tutelar. Bock explicou que, quando a eleição seria realizada, o prazo já estava expirando e um grupo de cerca de dez pessoas entrou na justiça para solicitar o adiamento da eleição, situação que foi deferida. <br /><br />Segundo o pastor, como teriam eleições municipais no mesmo período, não haveria urnas suficientes para as duas demandas. Por esse motivo, não podendo haver nova eleição, os conselheiros eleitos anteriormente assumiram novamente seus cargos.<br /><br />O vereador Matias Martins, do PT, disse estar satisfeito com os esclarecimentos. Para ele, não houve posse, já que o pleito foi indeferido e os atuais conselheiros permanecerão nos cargos até nova determinação judicial. Matias admitiu, porém, que as discussões sobre as eleições do Conselho Tutelar estão longe de terminar.<br /><br />Sergio Hanich, do PMDB, afirmou que esta não é a primeira vez que o Conselho Tutelar enfrenta problemas. Ele sugeriu que seja remetida ao Cartório Eleitoral a eleição do Conselho.<br /><br />Volnei Campagnoni, do PcdoB, lembrou que, se existe um erro na eleição do Conselho Tutelar, alguém precisa assumir. Para Volnei, se a instituição não tem condições de atender bem à comunidade, não há necessidade de existir. "Um Conselho que não funciona significa dinheiro jogado fora".<br /><br />Raul Cassel, do PMDB, parabenizou os organizadores da eleição do Conselho Tutelar. Para ele, foram estabelecidos critérios e regras que impediram, entre outras coisas, um número alto de candidatos.<br /><br />Daniel Gustavo Schokal, do PSDB, questionou quanto tempo os conselheiros empossados a partir da decisão judicial terão de trabalho e como receberão seus honorários. Carlos Bock afirmou que eles devem trabalhar e receber os honorários a partir do momento da posse.