Diretor do IML explica demora na liberação dos corpos
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Convite partiu de Ricardo Ritter
Cláudio Freitas Gonçalves, Diretor do Instituto Médico Legal (IML) de Novo Hamburgo, usou a tribuna na sessão desta terça-feira, 28, para esclarecer assuntos relacionados à demora na liberação de corpos. O convite partiu do vereador Ricardo Ritter, do PDT.
Ele falou inicialmente sobre o funcionamento do Instituto Geral de Perícias, do qual o IML faz parte, ressaltando o número de atendimentos e a área de cobertura, que atualmente engloba toda a região de São Leopoldo e a região de Taquara, quando o município apresenta carência de peritos.
O diretor ressaltou que, a partir de outubro, contarão com sete médicos peritos e dez auxiliares, além de dois profissionais oriundos de Taquara. Ele disse, ainda, que a Feevale os auxilia com profissional de recepção e com a parte estrutural.
Segundo Gonçalves, o plantão noturno é permanente. "Só não tivemos atendimento em julho, agosto, setembro e início de outubro de 2008. É importante ressaltar que necropsia não deve ser feita à noite. Pelas orientações vindas de Porto Alegre, devemos fazê-la até as 22h, embora trabalhemos até a meia noite".
As principais dificuldades encontradas é quando o corpo é atingido por projeteis, relatou Cláudio. "Neste caso, a necropsia não pode ser realizada à noite, pois temos de ter todo o cuidado para que o corpo não precise ser exumado". Ele salientou que o procedimento somente acaba quando o perito determina, não tendo, portanto, um prazo mínimo ou máximo para a sua realização. Além disso, não há preferência de atendimentos. "Não damos prioridade a nenhum município", ressaltando que a necropsia deve ser feita, no mínimo, seis horas após a morte.
Precariedade na atual estrutura
O diretor do IML informou que devem ser direcionados ao município oito novos funcionários, entre peritos e fotógrafos. O problema, segundo ele, é que a atual estrutura não comporta. "Não temos onde colocar os novos colegas", disse. Ele destacou ainda os problemas enfrentados em relação à segurança do instituto.
O vereador Ricardo Ritter, PDT, falou da cobrança exercida pela comunidade sobre o vereador e perguntou quanto tempo leva uma perícia. Cláudio respondeu que cerca de uma hora de exame, salvo em casos brutais. Ressaltou mais uma vez a necessidade de luz natural para a necropsia nestes casos, o que interrompe o processo à noite.
Jesus Maciel Martins, PTB, destacou que os vereadores precisam fazer alguma coisa para diminuir o tempo elevado das perícias em alguns casos. "As famílias merecem esse respeito". Indagou sobre a verba destinada à construção do Instituto Geral de Perícia. Nesse sentido, o diretor disse que o valor era de R$ 1 milhão, mas que não sabe se ele estaria ainda disponível.
Luiz Carlos Schenlrte, PMDB, parabenizou o diretor pelo trabalho realizado, e perguntou sobre a situação das câmaras frias. Cláudio ressaltou que, na verdade, é uma câmara de refrigeração e que está desligada.
Finalizando, o diretor no IML ressaltou a situação difícil enfrentada pelos profissionais, principalmente em relação ao relacionamento com a família. Segundo ele, já solicitaram às funerárias para não darem prazos para a liberação dos corpos. "Isso dificultava nosso trabalho, porque não é assim que funciona", disse, acrescentando que tem de ter muita sensibilidade nestes casos, colocando-se, sempre, à disposição dos familiares.
Sergio Hanich, PMDB, disse, por fim, que cabe aos vereadores conversar e ver como podem ajudar os profissionais do IML de Novo Hamburgo.
Ele falou inicialmente sobre o funcionamento do Instituto Geral de Perícias, do qual o IML faz parte, ressaltando o número de atendimentos e a área de cobertura, que atualmente engloba toda a região de São Leopoldo e a região de Taquara, quando o município apresenta carência de peritos.
O diretor ressaltou que, a partir de outubro, contarão com sete médicos peritos e dez auxiliares, além de dois profissionais oriundos de Taquara. Ele disse, ainda, que a Feevale os auxilia com profissional de recepção e com a parte estrutural.
Segundo Gonçalves, o plantão noturno é permanente. "Só não tivemos atendimento em julho, agosto, setembro e início de outubro de 2008. É importante ressaltar que necropsia não deve ser feita à noite. Pelas orientações vindas de Porto Alegre, devemos fazê-la até as 22h, embora trabalhemos até a meia noite".
As principais dificuldades encontradas é quando o corpo é atingido por projeteis, relatou Cláudio. "Neste caso, a necropsia não pode ser realizada à noite, pois temos de ter todo o cuidado para que o corpo não precise ser exumado". Ele salientou que o procedimento somente acaba quando o perito determina, não tendo, portanto, um prazo mínimo ou máximo para a sua realização. Além disso, não há preferência de atendimentos. "Não damos prioridade a nenhum município", ressaltando que a necropsia deve ser feita, no mínimo, seis horas após a morte.
Precariedade na atual estrutura
O diretor do IML informou que devem ser direcionados ao município oito novos funcionários, entre peritos e fotógrafos. O problema, segundo ele, é que a atual estrutura não comporta. "Não temos onde colocar os novos colegas", disse. Ele destacou ainda os problemas enfrentados em relação à segurança do instituto.
O vereador Ricardo Ritter, PDT, falou da cobrança exercida pela comunidade sobre o vereador e perguntou quanto tempo leva uma perícia. Cláudio respondeu que cerca de uma hora de exame, salvo em casos brutais. Ressaltou mais uma vez a necessidade de luz natural para a necropsia nestes casos, o que interrompe o processo à noite.
Jesus Maciel Martins, PTB, destacou que os vereadores precisam fazer alguma coisa para diminuir o tempo elevado das perícias em alguns casos. "As famílias merecem esse respeito". Indagou sobre a verba destinada à construção do Instituto Geral de Perícia. Nesse sentido, o diretor disse que o valor era de R$ 1 milhão, mas que não sabe se ele estaria ainda disponível.
Luiz Carlos Schenlrte, PMDB, parabenizou o diretor pelo trabalho realizado, e perguntou sobre a situação das câmaras frias. Cláudio ressaltou que, na verdade, é uma câmara de refrigeração e que está desligada.
Finalizando, o diretor no IML ressaltou a situação difícil enfrentada pelos profissionais, principalmente em relação ao relacionamento com a família. Segundo ele, já solicitaram às funerárias para não darem prazos para a liberação dos corpos. "Isso dificultava nosso trabalho, porque não é assim que funciona", disse, acrescentando que tem de ter muita sensibilidade nestes casos, colocando-se, sempre, à disposição dos familiares.
Sergio Hanich, PMDB, disse, por fim, que cabe aos vereadores conversar e ver como podem ajudar os profissionais do IML de Novo Hamburgo.