60 MIL PESSOAS PODEM NECESSITAR DE ATENDIMENTO DOS CAPS
Cerca de 60 mil pessoas em Novo Hamburgo podem ao longo da vida necessitar de algum tipo de atendimento na área de saúde mental, incluindo problemas provocados por dependência química de drogas lícitas ou ilícitas. A estimativa é do coordenador de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, Fábio Moraes. Ele participou da sessão plenária desta quinta, dia 9, a convite da Comissão de Saúde, composta pelos vereadores Raul Cassel (PMDB), Vitor Gatelli (PT) e Volnei Campagnoni (PCdoB).<br /><br />Conforme os dados expostos por Moraes, 3% da população sofre com transtornos mentais severos; 6% a 10% apresenta transtornos mentais graves decorrentes do uso de álcool e/ou outras drogas (21 mil pessoas) e 12% da população necessita de algum atendimento em saúde mental.<br /><br />Ao ser indagado pela vereadora Rosane de Oliveira (PSDB) sobre o que achava da descriminalização das drogas, Fábio Moraes mostrou-se contrário por temer que o problema da dependência química possa se agravar. Contudo, indicou que o uso da força para coibir o consumo das drogas não tem se mostrado eficiente. <br /><br />Fábio Moraes explicou qual é a estruturada de atendimento na área de saúde mental no Município. Ele afirmou que, em Novo Hamburgo, há cinco Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Dedicada especialmente aos dependentes químicos, o CAPS ad está localizada na Avenida Domingos de Almeida, 228 (fone 3527 2343). Para Moraes, o município carece de um residencial para saúde mental e de um CAPS 24 horas.<br /><br />Além do CAPS ad, existem outras quatro unidades: CAPS Centro, CAPS i, CAPS Santo Afonso e CAPS Canudos (em organização). De acordo com Moraes, as UBS de referência são as seguintes: Primavera (Distrito do Rincão), Centro de Especialidades (Distrito de Hamburgo Velho), Lomba Grande e Canudos (Distrito Canudos).