ANTONIO LUCAS AVALIA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXECUTIVO
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h58
Dívida municipal pode chegar a R$126 milhões
Os vereadores receberam o prefeito Tarcísio Zimmermann na sessão de quinta-feira, 26, para prestar contas dos primeiros 60 dias de governo, conforme estipula os artigos 20 e 59 da Lei Orgânica Municipal. De acordo com a avaliação da bancada pedetista e do Presidente da Câmara, Antonio Lucas, a explanação do líder do Executivo foi esclarecedora e confirmou a proposta de campanha, de ser uma administração de diálogo.
Antonio Lucas frisou que Novo Hamburgo realmente foi afetada pela crise e que entendeu o recado do prefeito de que, neste ano, não conseguirá implementar muitas obras. Mesmo assim, o presidente do Legislativo tem esperança que os esforços sejam concentrados na área da saúde, principalmente no Hospital Municipal e nos postos de atendimento.
O diagnóstico das finanças do município, apontando que a dívida de NH pode chegar até o final do ano a um montante de R$ 126 milhões, está na Casa e o próximo passo será a sua avaliação por todos os vereadores.
O prefeito destacou que estabelecerá com os legisladores e a comunidade um processo intenso de diálogo. Conforme Zimmermann, para que a dívida seja vencida serão necessárias algumas ações radicais. "Vai doer no governo e vai se refletir no povo, mas no final melhorarão as condições de vida da população", disse, reiterando que agirá com tranquilidade e transparência.
Vereadores questionam Tarcísio
Volnei Campagnoni, do PCdoB, questionou o prefeito, tanto exercendo a função de vereador como de Presidente do Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo. Ele cobrou a previsão de uma data para a reunião que decidirá o percentual do dissídio que deve ser dado ao funcionalismo até 5 de abril. "Estou sendo cobrado pela categoria, pois a proposta, seja boa ou ruim, deve ser votada o mais rápido possível".
O prefeito disse que possui o máximo interesse em agilizar a negociação. "Eu prefiro iniciar o processo partindo de uma proposta real", falou, pedindo para que o Sindicato se tranquilize. Ele apontou ainda que a comissão de negociação realizará reunião com os professores e outros funcionários para definir como e quantos passos serão dados daqui para frente.
Para diminuir gastos com energia elétrica, Luiz Carlos Schenlrte, do PMDB, sugeriu que o prefeito colocasse os setores mais visitados do centro administrativo nos primeiros andares, o que evitaria despesas com o elevador. Sobre o questionamento feito a respeito da finalização das obras no Hospital Municipal, Tarcísio disse que elas apresentam dois problemas graves. "Não temos recursos e temos uma indisposição com o andamento da obra. Estamos realizando uma verificação rigorosa e, para isso, podemos contar com um setor de orçamento qualificado", ressaltou.
O líder do governo petista, Gilberto Koch, apoiou o prefeito, dizendo que sabe da dificuldade dos ajustes que precisam ser feitos. "Nós estaremos junto a administração", afirmou.
Apesar de acreditar que as notícias não são muito boas para a comunidade, Vitor Gatelli, do PT, parabenizou a equipe que fez o relatório apresentado. Assim como o presidente da Casa, Gatelli espera que seja dada atenção especial à área da saúde.
O vereador Ricardo Ritter, do PDT, perguntou da possibilidade da construção de uma UBS no Rondônia. Obteve a resposta que será construída uma unidade de saúde transitória, que já será adaptada ao PSF (Programa Saúde da Família). As obras devem ficar prontas até final de 2009.
Observando os números e os últimos 16 anos de administração, Leonardo Hoff acredita que durante todo esse tempo existia um orçamento de 100 e foi gasto 110, exemplificou. Segundo ele, a dívida foi se acumulando até que chegasse a esse estágio "assustador". "Torcemos para que no segundo semestre desse ano possamos obter uma boa resposta da economia hamburguense, com crescimento suficiente para sair dessa situação calamitosa".
Quando Hoff questionou sobre o impacto real que a Fundação de Saúde pode gerar sobre os cofres públicos, Tarcísio relatou que a estimativa é que o gasto com o pessoal, por exemplo, quando a Fundação estiver funcionando plenamente, deve ter economia de R$50 milhões.
O vereador Antonio Lucas elogiou o trabalho que a prefeitura vem realizando. No entanto, questionou sobre a qualidade da segurança na Zona Norte, considerada a maior área de invasão da cidade. Perguntou se há alguma previsão para NH, em relação a construção de casas, por meio de programa do governo federal. "Não temos área pública regularizada para loteamento, por isso estamos acelerando licenciamentos ambientais no Bairro Boa Saúde, para que fazê-los lá".
A vereadora petista, Carmen Ries, advertiu que mesmo sendo partido do prefeito não fechará os olhos para os problemas. "Eu acredito que o hospital não está de todo ruim, mas falta alguém que dê uma prensa. Que atue como um fiscal", relfez avaliaçãoatou. Para ela, quem não cumpre com seu dever, deve ser mandado embora.
Finalizando os questionamentos ao prefeito, o vereador Jesus Martins, do PTB, perguntou sobre os investimentos na educação. "Há planos para a construção de mais creches, que é uma carência muito grande do nosso município?", indagou. Zimmermann explicou que conta com ONGs parceiras, as quais estão disponibilizando espaços para as crianças. Além disso, ao menos duas escolas infantis devem ser iniciadas neste ano.
Antonio Lucas frisou que Novo Hamburgo realmente foi afetada pela crise e que entendeu o recado do prefeito de que, neste ano, não conseguirá implementar muitas obras. Mesmo assim, o presidente do Legislativo tem esperança que os esforços sejam concentrados na área da saúde, principalmente no Hospital Municipal e nos postos de atendimento.
O diagnóstico das finanças do município, apontando que a dívida de NH pode chegar até o final do ano a um montante de R$ 126 milhões, está na Casa e o próximo passo será a sua avaliação por todos os vereadores.
O prefeito destacou que estabelecerá com os legisladores e a comunidade um processo intenso de diálogo. Conforme Zimmermann, para que a dívida seja vencida serão necessárias algumas ações radicais. "Vai doer no governo e vai se refletir no povo, mas no final melhorarão as condições de vida da população", disse, reiterando que agirá com tranquilidade e transparência.
Vereadores questionam Tarcísio
Volnei Campagnoni, do PCdoB, questionou o prefeito, tanto exercendo a função de vereador como de Presidente do Grêmio Sindicato dos Funcionários Municipais de Novo Hamburgo. Ele cobrou a previsão de uma data para a reunião que decidirá o percentual do dissídio que deve ser dado ao funcionalismo até 5 de abril. "Estou sendo cobrado pela categoria, pois a proposta, seja boa ou ruim, deve ser votada o mais rápido possível".
O prefeito disse que possui o máximo interesse em agilizar a negociação. "Eu prefiro iniciar o processo partindo de uma proposta real", falou, pedindo para que o Sindicato se tranquilize. Ele apontou ainda que a comissão de negociação realizará reunião com os professores e outros funcionários para definir como e quantos passos serão dados daqui para frente.
Para diminuir gastos com energia elétrica, Luiz Carlos Schenlrte, do PMDB, sugeriu que o prefeito colocasse os setores mais visitados do centro administrativo nos primeiros andares, o que evitaria despesas com o elevador. Sobre o questionamento feito a respeito da finalização das obras no Hospital Municipal, Tarcísio disse que elas apresentam dois problemas graves. "Não temos recursos e temos uma indisposição com o andamento da obra. Estamos realizando uma verificação rigorosa e, para isso, podemos contar com um setor de orçamento qualificado", ressaltou.
O líder do governo petista, Gilberto Koch, apoiou o prefeito, dizendo que sabe da dificuldade dos ajustes que precisam ser feitos. "Nós estaremos junto a administração", afirmou.
Apesar de acreditar que as notícias não são muito boas para a comunidade, Vitor Gatelli, do PT, parabenizou a equipe que fez o relatório apresentado. Assim como o presidente da Casa, Gatelli espera que seja dada atenção especial à área da saúde.
O vereador Ricardo Ritter, do PDT, perguntou da possibilidade da construção de uma UBS no Rondônia. Obteve a resposta que será construída uma unidade de saúde transitória, que já será adaptada ao PSF (Programa Saúde da Família). As obras devem ficar prontas até final de 2009.
Observando os números e os últimos 16 anos de administração, Leonardo Hoff acredita que durante todo esse tempo existia um orçamento de 100 e foi gasto 110, exemplificou. Segundo ele, a dívida foi se acumulando até que chegasse a esse estágio "assustador". "Torcemos para que no segundo semestre desse ano possamos obter uma boa resposta da economia hamburguense, com crescimento suficiente para sair dessa situação calamitosa".
Quando Hoff questionou sobre o impacto real que a Fundação de Saúde pode gerar sobre os cofres públicos, Tarcísio relatou que a estimativa é que o gasto com o pessoal, por exemplo, quando a Fundação estiver funcionando plenamente, deve ter economia de R$50 milhões.
O vereador Antonio Lucas elogiou o trabalho que a prefeitura vem realizando. No entanto, questionou sobre a qualidade da segurança na Zona Norte, considerada a maior área de invasão da cidade. Perguntou se há alguma previsão para NH, em relação a construção de casas, por meio de programa do governo federal. "Não temos área pública regularizada para loteamento, por isso estamos acelerando licenciamentos ambientais no Bairro Boa Saúde, para que fazê-los lá".
A vereadora petista, Carmen Ries, advertiu que mesmo sendo partido do prefeito não fechará os olhos para os problemas. "Eu acredito que o hospital não está de todo ruim, mas falta alguém que dê uma prensa. Que atue como um fiscal", relfez avaliaçãoatou. Para ela, quem não cumpre com seu dever, deve ser mandado embora.
Finalizando os questionamentos ao prefeito, o vereador Jesus Martins, do PTB, perguntou sobre os investimentos na educação. "Há planos para a construção de mais creches, que é uma carência muito grande do nosso município?", indagou. Zimmermann explicou que conta com ONGs parceiras, as quais estão disponibilizando espaços para as crianças. Além disso, ao menos duas escolas infantis devem ser iniciadas neste ano.