Campanha da Fraternidade defende a paz
por admin
—
última modificação
16/10/2020 19h57
Padre Günther diz que a Câmara pode ser cúmplice nessa tarefa
A convite do presidente da Câmara Municipal, vereador Antonio Lucas, o Padre Günther Büttenbender manifestou-se durante a sessão plenária desta terça-feira, 3, para divulgar o tema da Campanha da Fraternidade deste ano, intitulado Fraternidade e Segurança Pública: A paz é fruto da justiça.
A Igreja Católica desenvolve, anualmente, durante o período da quaresma, um tema para ser refletido e debatido pela sociedade, visando promover a mudança de comportamento capaz de conduzir o homem a uma melhor qualidade de vida.
Padre Günther destacou que a Campanha é ecumênica e que toda a igreja cristã é escola para a paz. Explicou que a paz vem da justiça que cada um vive e canaliza para si e para os outros. A campanha, disse, nos ensina que Jesus é a paz e que a paz que os outros nos dão pode superar a nossa ausência de paz. Isto é psicológico e está comprovado pela ciência, completou. Lembrou que Jesus, ao seu tempo, não esteve longe de ninguém. Ao contrário, estava junto com todos e em todos os lugares. Jesus, continuou, é a proposta para novas formas de relacionamento, esclarecendo que a Igreja quer estabelecer novos relacionamentos entre as pessoas, para que estes se transformem em frutos da justiça. Neste sentido, ele considerou que a Câmara pode ser uma cúmplice importante, suscitando o debate em torno de uma cultura da paz nas pessoas, nas famílias e na sociedade.
- Será que a segurança pública é problema somente do Estado ou é problema meu?
Para o Padre Günther, não adianta promover passeatas com crianças portando bandeirinhas brancas e cartazes: "Não resolve. Passeata não cria nada", afirmou. Na sua avaliação, a paz é um dom de Deus. "Ela não se tira do bolso. É preciso que cada um estabeleça um diálogo com o seu coração". A campanha, como explicou, busca a justiça social e a paz é fruto da justiça. Günther lembrou que todas as vítimas da violência clamam por justiça, mas ressaltou que a justiça é obra de Deus.
- A insegurança está dentro de nós e a demonstramos diante dos fatos. Somos inseguros nas manifestações verbais, na alimentação e em tantos outros pontos da nossa vida. A concentração de renda é fator de insegurança porque promove a injustiça entre os mais pobres... Temos violência nas ruas, dentro de casa, contra a mulher, em diferentes formas de criminalidade divulgadas constantemente pelos meios de comunicação que disseminam a cultura do medo. O medo faz com que as pessoas se defendam e isto gera um mercado que lucra ao oferecer alternativas para esta situação.
A quaresma é tempo de jejum, de esmola e de oração, como esclareceu Padre Günther em sua manifestação. Para ele, esse período deve ser reservado para que cada um analise a sua vida pessoal, as suas inclinações boas e más. O ser humano deve se inserir numa dimensão comunitária, analisando a responsabilidade dos seus erros perante a família e a sociedade.
Ainda citou a injustiça social como falta de compromisso, afirmando que a segurança pública é uma questão social e política, que diz respeito a todas as pessoas, onde se incluem os poderes executivo, legislativo e judiciário e também os conselhos paroquiais das igrejas.
A Igreja Católica desenvolve, anualmente, durante o período da quaresma, um tema para ser refletido e debatido pela sociedade, visando promover a mudança de comportamento capaz de conduzir o homem a uma melhor qualidade de vida.
Padre Günther destacou que a Campanha é ecumênica e que toda a igreja cristã é escola para a paz. Explicou que a paz vem da justiça que cada um vive e canaliza para si e para os outros. A campanha, disse, nos ensina que Jesus é a paz e que a paz que os outros nos dão pode superar a nossa ausência de paz. Isto é psicológico e está comprovado pela ciência, completou. Lembrou que Jesus, ao seu tempo, não esteve longe de ninguém. Ao contrário, estava junto com todos e em todos os lugares. Jesus, continuou, é a proposta para novas formas de relacionamento, esclarecendo que a Igreja quer estabelecer novos relacionamentos entre as pessoas, para que estes se transformem em frutos da justiça. Neste sentido, ele considerou que a Câmara pode ser uma cúmplice importante, suscitando o debate em torno de uma cultura da paz nas pessoas, nas famílias e na sociedade.
- Será que a segurança pública é problema somente do Estado ou é problema meu?
Para o Padre Günther, não adianta promover passeatas com crianças portando bandeirinhas brancas e cartazes: "Não resolve. Passeata não cria nada", afirmou. Na sua avaliação, a paz é um dom de Deus. "Ela não se tira do bolso. É preciso que cada um estabeleça um diálogo com o seu coração". A campanha, como explicou, busca a justiça social e a paz é fruto da justiça. Günther lembrou que todas as vítimas da violência clamam por justiça, mas ressaltou que a justiça é obra de Deus.
- A insegurança está dentro de nós e a demonstramos diante dos fatos. Somos inseguros nas manifestações verbais, na alimentação e em tantos outros pontos da nossa vida. A concentração de renda é fator de insegurança porque promove a injustiça entre os mais pobres... Temos violência nas ruas, dentro de casa, contra a mulher, em diferentes formas de criminalidade divulgadas constantemente pelos meios de comunicação que disseminam a cultura do medo. O medo faz com que as pessoas se defendam e isto gera um mercado que lucra ao oferecer alternativas para esta situação.
A quaresma é tempo de jejum, de esmola e de oração, como esclareceu Padre Günther em sua manifestação. Para ele, esse período deve ser reservado para que cada um analise a sua vida pessoal, as suas inclinações boas e más. O ser humano deve se inserir numa dimensão comunitária, analisando a responsabilidade dos seus erros perante a família e a sociedade.
Ainda citou a injustiça social como falta de compromisso, afirmando que a segurança pública é uma questão social e política, que diz respeito a todas as pessoas, onde se incluem os poderes executivo, legislativo e judiciário e também os conselhos paroquiais das igrejas.