Contrato emergencial de professores gera debate
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h57
Forma de seleção foi criticada pelos vereadores
A contratação emergencial de professores para o início das aulas da rede municipal de ensino, cuja proposta do Executivo foi aprovada pelos vereadores, esteve novamente no foco de discussão na sessão desta quinta-feira, 26. Os vereadores não concordaram com a forma de seleção e o valor cobrado dos candidatos.
A seleção foi realizada através de análise de currículo. Neste sentido, Raul Cassel apontou que alguns minutos seriam suficientes para a avaliação e que a taxa de R$ 50,00 cobrada seria abusiva. Além disso, o vereador chamou atenção para a necessidade de os candidatos entregarem todos os documentos autenticados, o que aumentou os gastos. "Os candidatos com currículo considerável tiveram um gasto muito grande. A tarefa poderia ter sido realizada por um servidor municipal, sem gerar gastos para os professores interessados nas vagas. Ivoti fez a mesma seleção, cobrando R$ 30,00. Não quero comparar os municípios, mas deixo aqui minha indignação frente a essa seleção".
O também peemedebista Sergio Hanich apoiou o colega de bancada. "Estamos aqui para defender a comunidade e para que isso não aconteça mais em seleções futuras", disse.
Jesus Maciel Martins (PTB) também mostrou-se contra o valor cobrado. "Os que buscaram a vaga já estão em dificuldades, porque encontram-se desempregados", pontuou, acrescentando que o ideal seria pleitear a vaga sem precisar de gasto.
A vereadora Carmen Ries (PT) admitiu que faltou experiência ao governo. Ela acredita que se a divulgação tivesse sido maior e melhor trabalhada, os erros e os gastos desnecessários teriam sido evitados. "Vamos dar um tempo para que o prefeito possa se adaptar, depois vamos cobrar. A gente lê no jornal que as sessões estão calmas, tranqüilas. Mas não estamos aqui para brigar, degladiar uns aos outros. Mas defender os interesses do povo, porque também fazemos parte dele".
Contraponto
Como líder de bancada, o petista Vitor Gatelli respondeu algumas das indagações dos vereadores, que questionaram o processo de seleção adotado pela prefeitura. Ele relatou que com o ano se iniciando e a falta de professores, foram chamados estagiários. De acordo com Gatelli, o número não completou as vagas disponíveis e foi constatada a necessidade da contratação emergencial.
"Optamos pela opção de contratar uma empresa para a realização da seleção, justamente para garantir que o processo fosse o mais criterioso e transparente possível", relatou. De acordo ainda com Gatelli, foi exatamente essa posição do governo que oportunizou a todos os candidatos a disputa em situação de igualdade.
A seleção foi realizada através de análise de currículo. Neste sentido, Raul Cassel apontou que alguns minutos seriam suficientes para a avaliação e que a taxa de R$ 50,00 cobrada seria abusiva. Além disso, o vereador chamou atenção para a necessidade de os candidatos entregarem todos os documentos autenticados, o que aumentou os gastos. "Os candidatos com currículo considerável tiveram um gasto muito grande. A tarefa poderia ter sido realizada por um servidor municipal, sem gerar gastos para os professores interessados nas vagas. Ivoti fez a mesma seleção, cobrando R$ 30,00. Não quero comparar os municípios, mas deixo aqui minha indignação frente a essa seleção".
O também peemedebista Sergio Hanich apoiou o colega de bancada. "Estamos aqui para defender a comunidade e para que isso não aconteça mais em seleções futuras", disse.
Jesus Maciel Martins (PTB) também mostrou-se contra o valor cobrado. "Os que buscaram a vaga já estão em dificuldades, porque encontram-se desempregados", pontuou, acrescentando que o ideal seria pleitear a vaga sem precisar de gasto.
A vereadora Carmen Ries (PT) admitiu que faltou experiência ao governo. Ela acredita que se a divulgação tivesse sido maior e melhor trabalhada, os erros e os gastos desnecessários teriam sido evitados. "Vamos dar um tempo para que o prefeito possa se adaptar, depois vamos cobrar. A gente lê no jornal que as sessões estão calmas, tranqüilas. Mas não estamos aqui para brigar, degladiar uns aos outros. Mas defender os interesses do povo, porque também fazemos parte dele".
Contraponto
Como líder de bancada, o petista Vitor Gatelli respondeu algumas das indagações dos vereadores, que questionaram o processo de seleção adotado pela prefeitura. Ele relatou que com o ano se iniciando e a falta de professores, foram chamados estagiários. De acordo com Gatelli, o número não completou as vagas disponíveis e foi constatada a necessidade da contratação emergencial.
"Optamos pela opção de contratar uma empresa para a realização da seleção, justamente para garantir que o processo fosse o mais criterioso e transparente possível", relatou. De acordo ainda com Gatelli, foi exatamente essa posição do governo que oportunizou a todos os candidatos a disputa em situação de igualdade.