DIA DE HOMENAGEM À CONSCIÊNCIA NEGRA
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h57
Prof. José Eli Teles Silveira é o grande destaque
O Dia da Consciência Negra é comemorado em todo o Brasil em 20 de novembro e, para marcar a passagem, que em NH vem sendo celebrada desde o dia 17 e estende-se até 23, foram desenvolvidas uma série de ações culturais e sociais. No Legislativo, a homenagem aconteceu na sessão desta quinta-feira, a pedido do Vereador Gilberto Koch(PT).
"Venho aqui cumprimentar os negros pela luta de anos, desde muito antes da Lei Áurea ser assinada. O povo brasileiro deve muito a vocês e a Zumbi, que sempre será lembrado pela sua trajetória. Assim como será lembrado, sendo hoje justamente homenageado pelas conquistas alcançadas para o nosso município, o professor José Eli Teles Silveira", ressaltou Gilberto Koch.
Também falou durante a homenagem o vereador Ralfe Cardoso (PSol). Além de ser comemorada, a data merece, para ele, ser enaltecida. "O movimento negro está pautado pela luta, pela memória, pelo amadurecimento e autonomia. Ele está mostrando a que veio e pela transformação proporcionada", ressaltou.
Já o vereador Ricardo Ritter (PDT) aproveitou o momento para relembrar que ainda faltam muitas providências para igualar situações vivenciadas diariamente por negros e brancos.
O integrante do Comitê Pró-Ações Informativas, Lauro da Silva, contou um pouco mais sobre a história do homenageado. "Nascido em Alegrete, passou por Porto Alegre e veio morar em NH. Viveu como um rio, com a margem sempre no lugar, mas com as águas renovadas. Gostava de samba, trabalhismo, comunicação (...) gostava da vida. Onde estiveres, os tambores surdos da Tambores da Aurora hoje bufam em tua homenagem. Nossa pele é nossa bandeira, como obra-prima. Obrigado pelo homem, pelo pai, pelo companheiro, professor, Secretário da Administração, pelo cidadão Eli. Hoje dançamos e cantamos pela tua história, mostrando na pista desta Casa a maestria da nossa ginga", registrou.
A representante do Movimento Negro de Novo Hamburgo, Marília Margarida da Silva, aproveitou o momento, ainda, para defender Propostas de Políticas Públicas de Igualdade Racial, propostas pelo Comitê Pró-Ações Informativas, pela Associação de Hip-Hop do Vale dos Sinos e pela Associação Carnavalesca de NH. "De acordo com o último Censo, 25 mil pessoas são negras em nosso Município. Embora o número seja elevado, elas ainda sofrem com a indiferença, com o racismo institucional. Não temos políticas públicas eficientes para esse segmento, que, na maioria das vezes, é considerado exótico, tratado como folclore, com piadas abjetas e racistas que povoam o imaginário do branco que está no poder. Romper esses ciclos perversos está em nossas propostas. Queremos que ações de saúde, educação, combate à discriminação no serviço público, reconhecimento das manifestações sociais e promoção de atividades de inclusão saiam do discurso e partam para a prática", defendeu.
Também prestaram homenagem ao professor José Eli Teles Silveira, com apresentação de dança, crianças e adolescentes da Escola de Samba Cruzeiro do Sul.
Programação da Semana da Consciência Negra 2008
Sexta-feira, dia 21: Jantar e palestra da Diretora de Políticas de Promoção de Igualdade Racial de São Leopoldo, Márcia Fernandes, e do representante do Movimento Negro Unificador, Emir da Silva, falando sobre o tema: "Experiências de Políticas de Promoção de Igualdade Racial".
Sábado, dia 22: Comemoração em escolas de samba de Novo Hamburgo.
Domingo, dia 23: Missa Afro, às 19h, na Igreja Santo Ântonio, bairro Liberdade.
Semana da Consciência Negra de NH
A Lei Municipal 1147/2004, originária do projeto 123/13L/2004, de autoria dos vereadores Ralfe Cardoso e Darwin Kremer, instituiu a Semana de Consciência Negra em Novo Hamburgo, a realizar-se entre os dias 14 e 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra e de Ação Anti-Racista).
Os objetivos propostos são: proporcionar a discussão sobre a situação da comunidade negra hamburguense e resgatar sua auto-estima; incluir as pessoas negras em todos os níveis e atividades sociais; discutir a adoção de políticas afirmativas, que pretendam a inclusão dos negros aos direitos gerais da sociedade; enfatizar a presença da Semana de Consciência Negra no município, resgatando sua história e definir formas de combater o racismo, o preconceito e a discriminação contra a raça negra.
"Venho aqui cumprimentar os negros pela luta de anos, desde muito antes da Lei Áurea ser assinada. O povo brasileiro deve muito a vocês e a Zumbi, que sempre será lembrado pela sua trajetória. Assim como será lembrado, sendo hoje justamente homenageado pelas conquistas alcançadas para o nosso município, o professor José Eli Teles Silveira", ressaltou Gilberto Koch.
Também falou durante a homenagem o vereador Ralfe Cardoso (PSol). Além de ser comemorada, a data merece, para ele, ser enaltecida. "O movimento negro está pautado pela luta, pela memória, pelo amadurecimento e autonomia. Ele está mostrando a que veio e pela transformação proporcionada", ressaltou.
Já o vereador Ricardo Ritter (PDT) aproveitou o momento para relembrar que ainda faltam muitas providências para igualar situações vivenciadas diariamente por negros e brancos.
O integrante do Comitê Pró-Ações Informativas, Lauro da Silva, contou um pouco mais sobre a história do homenageado. "Nascido em Alegrete, passou por Porto Alegre e veio morar em NH. Viveu como um rio, com a margem sempre no lugar, mas com as águas renovadas. Gostava de samba, trabalhismo, comunicação (...) gostava da vida. Onde estiveres, os tambores surdos da Tambores da Aurora hoje bufam em tua homenagem. Nossa pele é nossa bandeira, como obra-prima. Obrigado pelo homem, pelo pai, pelo companheiro, professor, Secretário da Administração, pelo cidadão Eli. Hoje dançamos e cantamos pela tua história, mostrando na pista desta Casa a maestria da nossa ginga", registrou.
A representante do Movimento Negro de Novo Hamburgo, Marília Margarida da Silva, aproveitou o momento, ainda, para defender Propostas de Políticas Públicas de Igualdade Racial, propostas pelo Comitê Pró-Ações Informativas, pela Associação de Hip-Hop do Vale dos Sinos e pela Associação Carnavalesca de NH. "De acordo com o último Censo, 25 mil pessoas são negras em nosso Município. Embora o número seja elevado, elas ainda sofrem com a indiferença, com o racismo institucional. Não temos políticas públicas eficientes para esse segmento, que, na maioria das vezes, é considerado exótico, tratado como folclore, com piadas abjetas e racistas que povoam o imaginário do branco que está no poder. Romper esses ciclos perversos está em nossas propostas. Queremos que ações de saúde, educação, combate à discriminação no serviço público, reconhecimento das manifestações sociais e promoção de atividades de inclusão saiam do discurso e partam para a prática", defendeu.
Também prestaram homenagem ao professor José Eli Teles Silveira, com apresentação de dança, crianças e adolescentes da Escola de Samba Cruzeiro do Sul.
Programação da Semana da Consciência Negra 2008
Sexta-feira, dia 21: Jantar e palestra da Diretora de Políticas de Promoção de Igualdade Racial de São Leopoldo, Márcia Fernandes, e do representante do Movimento Negro Unificador, Emir da Silva, falando sobre o tema: "Experiências de Políticas de Promoção de Igualdade Racial".
Sábado, dia 22: Comemoração em escolas de samba de Novo Hamburgo.
Domingo, dia 23: Missa Afro, às 19h, na Igreja Santo Ântonio, bairro Liberdade.
Semana da Consciência Negra de NH
A Lei Municipal 1147/2004, originária do projeto 123/13L/2004, de autoria dos vereadores Ralfe Cardoso e Darwin Kremer, instituiu a Semana de Consciência Negra em Novo Hamburgo, a realizar-se entre os dias 14 e 20 de novembro (Dia Nacional da Consciência Negra e de Ação Anti-Racista).
Os objetivos propostos são: proporcionar a discussão sobre a situação da comunidade negra hamburguense e resgatar sua auto-estima; incluir as pessoas negras em todos os níveis e atividades sociais; discutir a adoção de políticas afirmativas, que pretendam a inclusão dos negros aos direitos gerais da sociedade; enfatizar a presença da Semana de Consciência Negra no município, resgatando sua história e definir formas de combater o racismo, o preconceito e a discriminação contra a raça negra.