Câmara recebe diretores da APAE
Criada em 28 de agosto de 1963, a Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Novo Hamburgo recebeu atenção na sessão desta quinta-feira, 6. O presidente da entidade, Pedro Froehlich, e membros da diretoria falaram sobre o trabalho desenvolvido junto aos portadores de necessidades especiais. Vídeo institucional da instituição também foi apresentado. <br /><br />Sob o lema "Diferente é ser igual", a instituição tem por objetivo o atendimento a crianças, adolescentes e adultos portadores de necessidades especiais. A assistência prestada refere-se ao atendimento nas áreas da saúde, educação, cultura, desporto, lazer, preparação, inserção e manutenção para o mercado de trabalho, dentre outros. <br /><br />Pedro Froehlich, presidente da instituição, destacou a realização de ações e projetos: "Queremos oferecer aos alunos e famílias o que eles merecem. Se a Apae vai bem, bem estarão seus alunos e suas famílias. Bem, então, estará a sociedade". O presidente focou, da mesma forma, as obras realizadas no prédio da Apae. Para ele, é fundamental a ajuda da comunidade: "Os objetivos serão alcançados com a seriedade e a perseverança em nossas ações, mas a comunidade é nosso arrimo, nosso ponto de sustentação".<br /><br />A aprovação do repasse de verbas públicas também foi lembrado. Froehlich agradeceu: "Queremos ressaltar a importante participação dessa Casa Legislativa, que prontamente tem aprovado os projetos. Sem isso, o trabalho desenvolvido seria comprometido e os recursos deixariam de aportar à instituição".<br /><br />Márcia Glaser, diretora da entidade, explicou que a Apae mantém uma escola em Novo Hamburgo e atende a 204 dos 280 participantes. A programa de aprendizado é dividido em cinco níveis. O primeiro nível, o de estimulação precoce, tem por objetivo a socialização e o aprendizado da brincadeira. Dos quatro aos seis anos anos, a criança inicia o nível dois, responsável por seu pelo desenvolvimento global. A terceira etapa, dos sete aos 14 anos, promove a capacidade aprendizagem, formação de atitudes adequadas ao convívio social e transmissão de valores. A partir dos 14 anos, o aluno é estimulado a capacitar-se para o mercado de trabalho, através de oficinas, tais como a de culinária, pintura em madeira e produção de sabonete. Márcia salientou que a alfabetização é priorizada, mas "para o portador de necessidade especial, aprender as atividades cotidianas é mais importante do que a leitura e a escrita".<br /><br />A Apae localiza-se Rua Carajá, 116. O telefone da entidade é (51) 3595.3388.