Grupo de trabalho discute redes de alta tensão

Representantes das secretarias municipal e estadual da Habitação, da Câmara de Novo Hamburgo, da AES-SUL e da CEEE participaram no dia 22 de agosto de reunião de trabalho para discutir a situação de 701 famílias hamburguenses que vivem sob redes de alta tensão. <br /><br />Na área de concessão da AES-SUl, 2.499 famílias moram sob redes de transmissão de energia elétrica. Em Novo Hamburgo, 701 famílias se encontram em situação de risco nos bairros Boa Saúde, Liberdade, São Jorge, Canudos e Santo Afonso. O problema afeta moradores de 37 cidades, sendo Novo Hamburgo o município mais atingido, seguido de São Leopoldo com 490 famílias em risco. Os levantamentos da CEEE e RGE ainda não são conhecidos.<br /><br />De acordo com o vereador Gilberto Koch (PT), que representou a Comissão de Meio Ambiente da Câmara na reunião, o rompimento de algum cabo ou até mesmo a queda de uma torre da rede de transmissão pode provocar sérios problemas às famílias atingidas. O vereador disse que uma possível solução para a questão seria a remoção de seis torres de alta tensão. O desvio custaria R$ 4 milhões e atingiria uma extensão de quatro quilômetros. Conforme Betinho, a Secretaria Municipal de Habitação apresentará uma proposta até dia 15 de setembro. Mesmo com a desvio das torres, ainda restariam cerca de 50 famílias que teriam que ser removidas de suas casas. <br /><br />O Legislativo Municipal tem dado atenção especial ao tema. Em maio de 2006, o assunto foi abordado em uma audiência pública promovida pela Comissão de Direitos Humanos, Cidadania e Defesa do Consumidor. Em junho de 2007, foi criada uma força-tarefa em Novo Hamburgo para buscar soluções para as famílias que vivem sob redes de alta tensão. A proposta foi debatida em audiência pública promovida, promovida pela Comissão de Assuntos Municipais da Assembléia Legislativa. A iniciativa contou com o apoio da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Novo Hamburgo. <br />