Legislativo homenageia patrono da imprensa hamburguense

por admin última modificação 16/10/2020 19h57
Sala da assessoria de imprensa receberá o nome de Werner Alcides Behrend

O patrono da imprensa de Novo Hamburgo será homenageado pela Câmara. Os vereadores aprovaram nesta quinta-feira, dia 21, projeto de resolução, de autoria da Mesa Diretora, que dá o nome de "Sala de Imprensa Werner Alcides Behrend" ao espaço utilizado pela Assessoria de Imprensa do Legislativo. O texto irá à votação em segundo turno na terça-feira, dia 26.<br /><br />O nome de Werner está ligado à história da cidade. Seu pai, Hans Behrend, proprietário de uma tipografia, fez circular a primeira edição do jornal O 5 de Abril. Hans idealizou a criação de um semanário para o recém criado Município de Novo Hamburgo, emancipado no dia 5 de abril de 1927. <br /><br />O título de patrono da imprensa de Novo Hamburgo está consagrado na Lei Municipal 851/2003, cujo projeto é de autoria do ex-vereador Lucindo Amaral. O mesmo autor consagrou o dia 6 de maio, data de circulação da primeira edição do periódico, como Dia da Imprensa Hamburguense.<br /><br />Desde o final da década de 20, Werner teve participação ativa na confecção do jornal. A partir do início da década de 30, assumiu, na prática, a direção do semanário. A sua participação trouxe mais agilidade ao periódico, tornando-o um veículo de comunicação mais dinâmico, plenamente identificado com os anseios do recém criado município. Comandou o jornal até a sua última edição, em 16 de fevereiro de 1962. Morreu em 29 de dezembro de 1980, em Gramado.<br /><br />Segundo relato de Martim Herz Behrend, neto de Werner Alcides Behrend e autor do livro O 5 de Abril, o jornal nunca representou grandes ganhos para a família Behrend. Na verdade, a tipografia e a gráfica é que tinham esse papel. A Livraria Commercial Hans Behrend, Typographia e Papelaria era também ponto de encontro para conversas animadas sobre a vida da cidade.<br /><br />O jornal sempre foi para Werner um compromisso com a população hamburguense, uma obrigação de não deixar uma cidade em franco desenvolvimento sem uma imprensa que refletisse seus anseios e preocupações. O 5 de Abril circulou durante 35 anos ininterruptos, sempre às sextas-feiras.