Terezinha Roque explica situação da escola da Boa Saúde
A pedido da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, parte do expediente da sessão desta quinta-feira, dia 15, foi destinada à participação de Terezinha Roque, coordenadora da 2ª Coordenadoria Regional de Ensino. Além dela, esteve presente também Ana Amélia Dias, representante da Associação de Moradores do bairro Boa Saúde. O foco do comparecimento das duas à sessão foram os problemas da Escola Estadual do Bairro Boa Saúde.<br /> <br />De acordo com Ana Amélia Dias, desde o início do ano letivo a escola passa por dificuldades. Falta material escolar, a segurança é ameaçada pela invasão da marginalidade no terreno e, conforme os bombeiros, o prédio está condenado. "A escola é um depósito de crianças carentes, que não têm nem água para beber, já que a caixa d’água serve como moradia para pombos", frisou Ana Amélia. <br /><br />Para o presidente da Comissão de Educação, vereador Ralfe Cardoso (PSOL), "essa situação extrapola os muros da escola. É uma grande invasão da violência. Medidas urgentes e mais firmes são necessárias".<br /><br />Os problemas, conforme destacou Terezinha Roque, coordenadora do CRE, já diminuíram em relação a 2007 e início de 2008. Terezinha declarou que "muita coisa já está sendo feita" e que o problema da segurança, por exemplo, tem sido administrado pela Guarda Municipal. Quanto à troca na direção da escola, ocorrida em março, explicou que foi motivada por negligência administrativa e pedagógica, culminando na perda da verba do PDDE - Programa Dinheiro Direto na Escola. Terezinha ressaltou, por fim, a oportunidade de poder discutir a situação da escola no plenário da Câmara. "Quem dera se sempre tivéssemos espaço para falar da educação pública".