98% dos hamburguenses estão alfabetizados
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h57
Índice supera meta da UNESCO
Em janeiro deste ano Novo Hamburgo atingiu 98% de alfabetização de adultos acima de 15 anos de idade, superando a média universal de alfabetização proposta pela UNESCO, que é de 97%.
O trabalho que resultou na conquista desses índices mereceu o registro da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira, 15, que homenageou o Comitê Gestor do Projeto ABC Alfabetizando, desenvolvido e coordenador pelo Grupo Editorial Sinos.
A iniciativa da homenagem coube ao presidente da Câmara, vereador Antonio Lucas, ausente da sessão por estar integrando a Missão de Negócios Índia 2008, promovida pelo Centro Universitário Feevale e pela Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale, VALETEC, de 15 e 27 deste mês.
OBJETIVOS DO MILÊNIO
O Projeto ABC Alfabetizando conta com a parceria das prefeituras, sendo integrado por 44 municípios da região do Vale do Sinos. Envolve a participação de associações e grupos representativos da comunidade no combate ao analfabetismo. O projeto atinge adultos analfabetos a partir dos 15 anos de idade e atende aos objetivos de desenvolvimento do milênio, proposto pelas Nações Unidas.
Em setembro de 2000, o Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de oito macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. A erradicação do analfabetismo é uma delas.
SITUAÇÃO DO BRASIL
O vice-presidente Jesus Maciel Martins, no exercício do cargo de presidente, saudou alunos, professores e coordenadores do projeto, presentes ao plenário, lembrando que a alfabetização abre as portas para outros direitos, para a cidadania e para a inclusão social. Nas tarefas mais simples do dia a dia, como verificar o nome de um remédio, ler um letreiro ou tomar um ônibus é que se verifica a importância do saber ler e escrever.Jesus Maciel Martins recordou a pesquisa feita em 2004 com os candidatos a prefeito dos municípios da região, onde se perguntava quais os projetos para a alfabetização.
O vereador Paulo Kopschina citou que para milhões de brasileiros saber ler e escrever ainda é um desafio a ser conquistado. Revelou que o Brasil tem o segundo maior índice de analfabetos da América do Sul. Esse número, segundo dados do IBGE, é de 14 milhões de pessoas na população acima dos 15 anos de idade. Desses 14 milhóes, 10 milhões são negros ou pardos, ou seja, dois em cada três analfabetos são negros ou pardos. No ranking geral, o Brasil está entre as onze nações do mundo com mais de 10 milhões de analfabetos. O quadro é alarmante, como definiu Kopschina.
- Há duas opões: ficar paralisado ou assumir nosso compromisso de cidadão e lutar para amenizar essa situação. A segunda opção é a que foi adotada pelo Grupo Editorial Sinos, que lançou o projeto em 2005. Foi uma proposta ousada e corajosa e, em nome de todos os vereadores, agradeço a Luiz Fernando Gusmão, coordenador desse trabalho gigantesco.
O vereador Gerson Peteffi revelou que, muitas vezes, como médico, precisou ler a bula de um medicamento para os seus pacientes, lamentando a limitação dos que não sabem ler.Sugeriu que a comunidade abrace outras lutas, como a campanha contra a fome e a miséria.
A secretária municipal da Educação, Maristela Guasselli, afirmou que o mérito é do Grupo Sinos pela proposta, mas também é dos prefeitos pela busca dos resultados, que exigem investimentos e formação continuada dos professores, além de apoio pedagógico e segurança. Recordou que em março último foram entregues certificados para mais de 700 alunos alfabetizados em Novo Hamburgo.
Salete Cadore, secretária adjunta de Educação do Estado, falou da diferença que a alfabetização provoca na vida das pessoas, em termos de auto-estima e inserção social.
Para registrar a homenagem, a Câmara Municipal entregou uma placa a professora alfabetizadora Iara Pacheco; ao presidente do Comitê Gestor, Luiz Fernando Gusmão; ao representante do Grupo Editorial Sinos, Miguel Schimitz; a professora Maria Antonieta Backes e aos familiares de Ernest Sarlet, "in memoriam". A professora Iara Pacheco agradeceu em nome dos homenageados. Da tribuna, declamou uma poesia da professora Nilza Fontoura, de Passo Fundo.
NH ULTRAPASSA ÍNDICE DA UNESCO
Luiz Fernando Gusmão, no discurso que encerrou a homenagem, afirmou que o ser humano tem dois direitos básicos, que é o de ser alfabetizado e o de ser educado. No ano 2000, como informou, o Rio Grande do Sul tinha 504.716 mil analfabetos, segundo o IBGE, sendo que Novo Hamburgo contava com 8.975 pessoas que não sabiam ler nem escrever.
- Hoje, como festejou, 24 municípios já alcançaram os índices de alfabetização universal propostos pela UNESCO. Quatro já ultrapassaram esse índice e Novo Hamburgo está entre eles, o que é uma alegria para todos, completou.
PRESENÇAS
Além dos citados, compareceram o prefeito de Estância Velha, Elivir Desiam; a secretária de Educação de Lindolfo Collor e o prefeito José Darcy Habitzreuter; a professora Terezinha Roque, titular da 2ª Coordenadora Regional de Educação, representando a governadora Yeda Crusius e a Primeira Dama Íris Foscarini.
O trabalho que resultou na conquista desses índices mereceu o registro da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira, 15, que homenageou o Comitê Gestor do Projeto ABC Alfabetizando, desenvolvido e coordenador pelo Grupo Editorial Sinos.
A iniciativa da homenagem coube ao presidente da Câmara, vereador Antonio Lucas, ausente da sessão por estar integrando a Missão de Negócios Índia 2008, promovida pelo Centro Universitário Feevale e pela Associação de Desenvolvimento Tecnológico do Vale, VALETEC, de 15 e 27 deste mês.
OBJETIVOS DO MILÊNIO
O Projeto ABC Alfabetizando conta com a parceria das prefeituras, sendo integrado por 44 municípios da região do Vale do Sinos. Envolve a participação de associações e grupos representativos da comunidade no combate ao analfabetismo. O projeto atinge adultos analfabetos a partir dos 15 anos de idade e atende aos objetivos de desenvolvimento do milênio, proposto pelas Nações Unidas.
Em setembro de 2000, o Brasil, em conjunto com 191 países-membros da ONU, assinou o pacto e estabeleceu um compromisso compartilhado com a sustentabilidade do Planeta. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio são um conjunto de oito macro-objetivos, a serem atingidos pelos países até o ano de 2015, por meio de ações concretas dos governos e da sociedade. A erradicação do analfabetismo é uma delas.
SITUAÇÃO DO BRASIL
O vice-presidente Jesus Maciel Martins, no exercício do cargo de presidente, saudou alunos, professores e coordenadores do projeto, presentes ao plenário, lembrando que a alfabetização abre as portas para outros direitos, para a cidadania e para a inclusão social. Nas tarefas mais simples do dia a dia, como verificar o nome de um remédio, ler um letreiro ou tomar um ônibus é que se verifica a importância do saber ler e escrever.Jesus Maciel Martins recordou a pesquisa feita em 2004 com os candidatos a prefeito dos municípios da região, onde se perguntava quais os projetos para a alfabetização.
O vereador Paulo Kopschina citou que para milhões de brasileiros saber ler e escrever ainda é um desafio a ser conquistado. Revelou que o Brasil tem o segundo maior índice de analfabetos da América do Sul. Esse número, segundo dados do IBGE, é de 14 milhões de pessoas na população acima dos 15 anos de idade. Desses 14 milhóes, 10 milhões são negros ou pardos, ou seja, dois em cada três analfabetos são negros ou pardos. No ranking geral, o Brasil está entre as onze nações do mundo com mais de 10 milhões de analfabetos. O quadro é alarmante, como definiu Kopschina.
- Há duas opões: ficar paralisado ou assumir nosso compromisso de cidadão e lutar para amenizar essa situação. A segunda opção é a que foi adotada pelo Grupo Editorial Sinos, que lançou o projeto em 2005. Foi uma proposta ousada e corajosa e, em nome de todos os vereadores, agradeço a Luiz Fernando Gusmão, coordenador desse trabalho gigantesco.
O vereador Gerson Peteffi revelou que, muitas vezes, como médico, precisou ler a bula de um medicamento para os seus pacientes, lamentando a limitação dos que não sabem ler.Sugeriu que a comunidade abrace outras lutas, como a campanha contra a fome e a miséria.
A secretária municipal da Educação, Maristela Guasselli, afirmou que o mérito é do Grupo Sinos pela proposta, mas também é dos prefeitos pela busca dos resultados, que exigem investimentos e formação continuada dos professores, além de apoio pedagógico e segurança. Recordou que em março último foram entregues certificados para mais de 700 alunos alfabetizados em Novo Hamburgo.
Salete Cadore, secretária adjunta de Educação do Estado, falou da diferença que a alfabetização provoca na vida das pessoas, em termos de auto-estima e inserção social.
Para registrar a homenagem, a Câmara Municipal entregou uma placa a professora alfabetizadora Iara Pacheco; ao presidente do Comitê Gestor, Luiz Fernando Gusmão; ao representante do Grupo Editorial Sinos, Miguel Schimitz; a professora Maria Antonieta Backes e aos familiares de Ernest Sarlet, "in memoriam". A professora Iara Pacheco agradeceu em nome dos homenageados. Da tribuna, declamou uma poesia da professora Nilza Fontoura, de Passo Fundo.
NH ULTRAPASSA ÍNDICE DA UNESCO
Luiz Fernando Gusmão, no discurso que encerrou a homenagem, afirmou que o ser humano tem dois direitos básicos, que é o de ser alfabetizado e o de ser educado. No ano 2000, como informou, o Rio Grande do Sul tinha 504.716 mil analfabetos, segundo o IBGE, sendo que Novo Hamburgo contava com 8.975 pessoas que não sabiam ler nem escrever.
- Hoje, como festejou, 24 municípios já alcançaram os índices de alfabetização universal propostos pela UNESCO. Quatro já ultrapassaram esse índice e Novo Hamburgo está entre eles, o que é uma alegria para todos, completou.
PRESENÇAS
Além dos citados, compareceram o prefeito de Estância Velha, Elivir Desiam; a secretária de Educação de Lindolfo Collor e o prefeito José Darcy Habitzreuter; a professora Terezinha Roque, titular da 2ª Coordenadora Regional de Educação, representando a governadora Yeda Crusius e a Primeira Dama Íris Foscarini.