22/07/2011 -Assunto foi abordado em encontro da ACI
por danielesouza
—
última modificação
16/10/2020 19h56
Assunto foi abordado em encontro da ACI
"O Cooperativismo de Crédito como
Fator de Desenvolvimento Regional" foi o tema da edição de julho do
Prato Feito. O evento, promovido pela Associação Comercial e Industrial
de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha (ACI) na manhã
desta quinta, 21, contou com a participação do presidente da Câmara,
Leonardo Hoff. Ele impressionou-se com os números da instituição. "Temos
que fomentar o sistema. Por ser mais barato é mais vantajoso para os
usuários e ainda valoriza o desenvolvimento regional".
O presidente do Sicredi Pioneiro RS, que abrange 18 municípios na região que vai de São Leopoldo a Caxias do Sul, Márcio Port, falou sobre os benefícios desse sistema associativo (o cooperativismo) que abrange quase um bilhão de pessoas em todo o mundo. Port contou a história do cooperativismo de crédito no Brasil, que nasceu em 1902 em Nova Petrópolis.
Diferente dos bancos, essas instituições financeiras não visam ao lucro. "Não temos clientes, temos os associados. E são eles que participam da gestão". Ele explicou que as sobras, e não lucro, são divididos entre os associados e os investimentos são mantidos na região. "Os cinco maiores bancos privados alocam 70% dos recursos no sudeste do país. Apostamos no desenvolvimento regional, por isso o dinheiro é todo investido aqui".
De acordo com o presidente, as cooperativas de crédito não deixam nada a desejar no que se refere aos serviços e ainda oferecem taxas mais vantajosas e cobram menos juros dos seus usuários.
Cooperativismo em números
Hoje, segundo Márcio Port, existem 1370 cooperativas de crédito no Brasil, com mais de cinco milhões de associados. O Sicredi, considerado um dos principais sistemas de cooperativas de crédito do País e da América Latina, encerrou 2010 com 1,7 milhão de associados e mais de 1,1 mil pontos de atendimento em dez estados brasileiros. No Rio Grande do Sul ocupa 7,6% do mercado, sendo a 5º maior empresa do Estado, e tem mais de 500 pontos de atendimento.
Em 2010, o Sicredi Pioneiro RS concedeu 89 milhões em crédito de para pessoa física na região e obteve R$ 15 milhões em sobras. Desse total, R$ 490 mil foram destinados a associados de Novo Hamburgo. "Se fôssemos um banco normal o lucro chegaria a R$ 44 milhões, mas esse dinheiro ficaria apenas na mão dos banqueiros. Nada seria investido nos nossos municípios".
O presidente do Sicredi Pioneiro RS, que abrange 18 municípios na região que vai de São Leopoldo a Caxias do Sul, Márcio Port, falou sobre os benefícios desse sistema associativo (o cooperativismo) que abrange quase um bilhão de pessoas em todo o mundo. Port contou a história do cooperativismo de crédito no Brasil, que nasceu em 1902 em Nova Petrópolis.
Diferente dos bancos, essas instituições financeiras não visam ao lucro. "Não temos clientes, temos os associados. E são eles que participam da gestão". Ele explicou que as sobras, e não lucro, são divididos entre os associados e os investimentos são mantidos na região. "Os cinco maiores bancos privados alocam 70% dos recursos no sudeste do país. Apostamos no desenvolvimento regional, por isso o dinheiro é todo investido aqui".
De acordo com o presidente, as cooperativas de crédito não deixam nada a desejar no que se refere aos serviços e ainda oferecem taxas mais vantajosas e cobram menos juros dos seus usuários.
Cooperativismo em números
Hoje, segundo Márcio Port, existem 1370 cooperativas de crédito no Brasil, com mais de cinco milhões de associados. O Sicredi, considerado um dos principais sistemas de cooperativas de crédito do País e da América Latina, encerrou 2010 com 1,7 milhão de associados e mais de 1,1 mil pontos de atendimento em dez estados brasileiros. No Rio Grande do Sul ocupa 7,6% do mercado, sendo a 5º maior empresa do Estado, e tem mais de 500 pontos de atendimento.
Em 2010, o Sicredi Pioneiro RS concedeu 89 milhões em crédito de para pessoa física na região e obteve R$ 15 milhões em sobras. Desse total, R$ 490 mil foram destinados a associados de Novo Hamburgo. "Se fôssemos um banco normal o lucro chegaria a R$ 44 milhões, mas esse dinheiro ficaria apenas na mão dos banqueiros. Nada seria investido nos nossos municípios".