Projeto garante moradia popular para policiais

por admin última modificação 16/10/2020 19h56
Lorena Mayer é a autora da proposta
Em segunda votação, os vereadores aprovaram nesta terça, dia 20, o projeto de lei 174/14L/2007 que reserva 2% dos lotes e moradias populares, criados pelo município, a integrantes da Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros que atuam em Novo Hamburgo. A vereadora Lorena Mayer (PDT), autora da proposta, destacou que o objetivo é encontrar uma solução para esses profissionais adquirirem residências a preços acessíveis.

Os beneficiados terão de atender as exigências estabelecidas no município, como as formalidades do cadastramento, pagamento dos lotes e moradias e as restrições para alienação do imóvel.

Para ter direito ao benefício, os integrantes da Polícia Civil, da Brigada Militar e do Corpo de Bombeiros terão de comprovar que trabalham no município e que não possuem imóveis em Novo Hamburgo e no Vale do Sinos. Aquele que já tiver sido contemplado não poderá fazer parte de novo cadastro para moradias populares.

Residências Funcionais

Além dessa proposta, a vereadora Lorena Mayer é autora do projeto de lei 175/14L/2007 que cria o Programa de Residências Funcionais, aprovado em segunda votação na sessão desta terça. Assim como a proposta anterior, as categorias contempladas nesse programa serão os policiais civis, militares e os integrantes do Corpo de Bombeiros.

Conforme o projeto de lei, o Programa de Residências Funcionais criará casas nos bairros para abrigar esses profissionais enquanto atuarem em Novo Hamburgo. Os beneficiados terão de pagar aluguel, contas de água, luz e IPTU. O valor da locação poderá ser implementado pelo Poder Executivo junto com o Comando as Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros.

Parecer da Assessoria Jurídica do Legislativo

Em ambos os projetos, a Assessoria Jurídica da Casa apontou haver inconstitucionalidade, pois estaria avançando em matéria tipicamente administrativa, invadindo competência exclusiva do Poder Executivo. O vereador Paulo Kopschina compartilha do mesmo entendimento e, por isso, votou contra as duas propostas.