Alagamento na Vila Palmeiras gera protesto
A moradora da Vila Palmeiras Marissol Teresinha Loeblein utilizou a tribuna popular na sessão desta quinta-feira, 1º, para relatar a invasão das águas da chuva na sua residência e em outras do bairro. "As bombas não foram ligadas em tempo hábil", reclamou, questionando: "Por que, em dias de chuva intensa como as que foram registradas do dia 31 de outubro para 1º de novembro, as bombas já não são ligadas antes? Depois que a chuva inunda tudo, não tem bomba que agüente", afirmou ela.<br />Marissol Guilherme informou que a uma hora da madrugada calçou suas botas e foi até à Casa de Bombas, a pedido dos vizinhos, para ver se a mesma estava funcionando porque a água já estava invadindo as casas. A situação, segundo ela, se repete à cada chuva e se arrasta há 12 anos. Sugeriu que a Defesa Civil providencie antes a ligação das bombas, e não depois. <br />Marissol frisou que os moradores pagam seus impostos e pretendem pagar os terrenos onde moram também. Só não o fizeram ainda porque a Prefeitura não chegou num acerto com os proprietários. Lembrou que todos são eleitores e pediu providências das autoridades, bem como o auxílio dos vereadores para que a situação não permaneça nos próximos dias.<br />DEFESA CIVIL<br />A pedido dos vereadores, o chefe da Defesa Civil, Emanuel dos Santos, ocupou a tribuna para prestar esclarecimentos sobre o trabalho da entidade após a forte chuva da madrugada de quinta-feira, 1º. . Diferente do que se imaginava, Emanuel afirmou que as bombas foram ligadas por volta das 21 horas e 30 minutos, logo após o início da chuva. Ontem, explicou, choveu 40 milímetros, quantidade referente a mais de 20 dias. "Por melhor que sejam os equipamentos é impossível dar vazão a tanta água", frisou. Emanuel relatou ainda que a Defesa Civil trabalhou até às quatro horas da manhã desta quinta-feira para atender aos chamados da população.<br /><br /><br /><br />