20/10/2010 - Vereadores cobram melhorias na saúde

por mairakiefer — última modificação 16/10/2020 19h56
Leonardo Hoff também levou uma boa notícia ao plenário

Ito Luciano (PMDB) reiterou, na sessão de terça-feira, 19, que é preciso resolver o problema da falta de médicos nas unidades básicas de saúde. "Um senhor veio aqui fazer essa reivindicação. Repasso ao Executivo. Faltam profissionais nos postos", disse. "Argumentam que é difícil a contratação. Mas alguém tem que tomar uma providência, quem sabe pagar um salário maior para que as pessoas se interessem."

O vereador apontou ainda que a construção de abrigos, para as pessoas não fiquem sob o sol ou a chuva enquanto aguardam atendimento, também é um pedido que ouve com frequência dos hamburguenses.

Dia do Médico
Raul Cassel (PMDB), que é médico da rede municipal, lembrou que no dia 18 comemorou-se o Dia do Médico. "Parabéns a todos. Hoje, saúde se faz com uma equipe multidisciplinar. Mas o papel do médico é extremamente importante. Entretanto, cada vez se paga menos e se exige mais, mais atualização, sem algum órgão que propicie isso, e com recursos para diagnóstico e medicação bastante restritos."

Ele salientou ainda que outras áreas têm impacto na saúde. "Tenho uma reivindicação para a Secretaria de Obras. É preciso arredondar os quebra-molas feitos recentemente. Estão quadrados. Imaginem estar em uma ambulância, com uma fratura, e passar por um deles."

Em seu pronunciamento, Gerson Peteffi (PSDB), também médico da rede municipal, deu parabéns a todos os servidores da área da saúde.

Conquista
Leonardo Hoff (PP) destacou que, recentemente, uma ação conjunta dos vereadores, encabeçada por ele, conseguiu sensibilizar a governadora Yeda Crusius para problemas enfrentados na cidade. Segundo o progressista, com a contratualização, a lógica do pagamento do SUS foi invertida: o Município não tem mais que arcar com a maior parte dos gastos. Contudo, Novo Hamburgo não estava recebendo do Estado o valor relativo a algumas faturas, porque o número de atendimentos era superior ao número de leitos. "Mas conseguimos reveter isso. Foram pagos R$ 1,6 milhão", celebrou.

20/10/2010