João Marcos festeja decisão da justiça
O vereador João Marcos (PTB), em pronunciamento na sessão desta quinta-feira, 1º fevereiro, anunciou a decisão da Justiça que o inocentou do processo que tramitava contra ele, contra o prefeito José Airton dos Santos e contra os ex-vereadores Recildo de Oliveira e Armando Aguiar. Em discurso emocionado, João Marcos disse que "acusações sem fundamento, lamentavelmente, ganharam corpo na cidade". Revelou que passou por momentos difíceis, citando aquele em que precisou explicar a sua filha de 13 anos, na época, que nada tinha feito de errado. Na avaliação do vereador, a prova deveria ser dada por aqueles que fizeram a acusação e não por quem estava sendo acusado. Nesses momentos, explicou, é sempre muito difícil manter o auto-controle.<br />Vereador de quarta legislatura, João Marcos declarou-se satisfeito com a decisão da Justiça, mas ponderou que é muito triste ser acusado injustamente. Atendendo sua orientação cristã, entregou tudo e todos nas mãos de Deus, como explicou.<br />REELEIÇÃO<br />João Marcos foi o único, entre os acusados, a reeleger-se no último pleito. Citou Armando Aguiar e Recildo de Oliveira, que candidataram-se à reeleição e não obtiveram sucesso. Disse que gostaria de ter condições de questionar o Jornal NH por ter exposto o seu nome em todo o processo, da mesma forma como a Rede Globo está sendo responsabilidade pelas noticiais divulgadas sobre a Igreja Renascer. "Quando se pede direito de resposta não dão e quando se apresenta uma resposta por escrito tem que pagar em dinheiro e à vista", reclamou. E completou: "Poderei questionar aqueles que puseram o meu nome nesse caso, mas não consigo ter ódio de ninguém. Só fico muito triste com tudo isto, mas feliz de ver que a justiça foi feita. " Sobre a imprensa, disse que "é muito feio um jornalista amestrado".<br />EX-VEREADORES<br />Comentando o resultado das urnas em eleições passadas, lembrou a derrota sofrida pelo ex-vereador Leandro Larssen, candidato à releição para vereador, um dos pivôs nas denúncias que resultaram no processo contra João Marcos. "Agradeci quando a cidade disse um não ao Leandro Larssen, que tornou-se um entrave para o andamento do processo legislativo nesta Casa".<br />Citou o falecido Irovan Couto, ex-vereador, que na sua avaliação também tornou-se um entrave para o bom andamento dos trabalhos na Câmara e o ex-vereador Hélio Pacheco que, no seu entender, "tinha mais atitudes de lobo do que de pastor porque tratava o ser humano de uma forma que não se deve. Faltava respeito e amizade para com os outros", finalizou.<br />Os ex-vereadores Leandro Larssen, Irovan Couto e Hélio Pacheco elegeram-se como titulares na 12ª Legislatura, para o período de 1997 a 2000.<br /><br />