Escola Luiza Teixeira Lauffer denúncia violência

por admin última modificação 16/10/2020 19h56
Alunos estão sendo ameaçados na saída das aulas

A diretora da Escola Estadual Luiza Teixeira Lauffer, Regina Silva, e a representante do Conselho de Pais e Mestres, Odila Martins, usaram a Tribuna Popular na sessão desta terça-feira, 21, para solicitar apoio aos vereadores contra a violência crescente nos arredores da escola.<br />Segundo Regina, as ameaças a alunos não acontecem dentro da escola, mas sim, do lado de fora, no horário de saída das aulas. "Dentro da escola não tem problema, mas na saída, ex-alunos estão ameaçando nossos estudantes. Já realizamos vários pedidos de auxílio à Brigada Militar, mas estamos chegando num momento em que não sabemos o que fazer", diz a diretora, explicando que existe medo que algo mais sério aconteça. "Estamos muito preocupados, a gente não consegue a acompanhar todos os alunos até suas casas".<br />Odila reclama a falta de segurança e ausência da Guarda Municipal e Brigada Militar. "Está havendo muita violência na saída das crianças da escola e não temos atendimento pela GM e BM".<br />EXPLICAÇÕES<br />Cleonir Bassani (PSDB) sugeriu que fosse enviado documento à Brigada Militar e Secretaria de Segurança, Trânsito e Transporte do Município encaminhando as reivindicações. Para Ito Luciano (PMDB) o Comando da Brigada Militar deve ser convocado para dar explicações. "Depois que acontecer algo mais grave não adianta", disse. <br />Para Antônio Lucas (PDT) a segurança nas ruas do município também é responsabilidade do município. "A rua é um bem público e todos os alunos são do município, embora não sejam de escola municipal", disse. Segundo ele, se a Guarda Municipal dá auxílio à Brigada em operações no Colégio Santa Catarina e Alberto Pasqualini e também podem apoiar o Luiza Teixeira Lauffer. Ele sugeriu que as duas corporações façam um trabalho conjunto.<br />Conforme João Marcos (PTB), o modelo moderno de educação está contribuindo para aumento da criminalidade e violência entre as crianças. "Antes os pais falavam e os filhos ouviam, agora filhos têm que falar e os pais têm que ouvir", disse, destacando que está faltando uma educação mais rigorosa para com as crianças. <br />