Sérgio Boeira Terres pode se tornar nome de rua

por admin última modificação 16/10/2020 19h56
Vereadores protestaram contra a falta de segurança

Foi aprovado pela unanimidade dos vereadores presentes, na sessão da última quinta-feira, 28, o projeto do vereador Gerson Peteffi (PSDB), que denomina "Rua Sérgio Boeira Terres" a via pública do Loteamento Kephas 2, conhecida popularmente como "Rua Albino Pedro da Silva" ou "Rua da Alegria". Os familiares e amigos acompanharam a votação. Da tribuna, Peteffi apresentou um troféu concedido pela Associação de Bocha do Vale do Sinos, em homenagem ao esportista. <br />HISTÓRICO<br />Sérgio Boeira Terres foi comerciante em Novo Hamburgo e teve participação ativa na comunidade na área esportiva, conforme justifica o projeto, como diretor do Departamento de Bocha e membro do Conselho da Diretoria da Sociedade Ginástica de Novo Hamburgo. Também foi capitão do time de bocha que representou o município no JIRGS. Ele ainda contabilizou inúmeros torneios e campeonatos do esporte em nível municipal e estadual.<br />O projeto destaca que ele foi um dos fundadores da Associação de Moradores do bairro Ideal, onde atuou como tesoureiro. Sérgio exerceu também esta função na Paróquia Santo Antônio do Bairro Liberdade.<br />DINAMISMO<br />O vereador Gerson Peteffi falou da alegria, dinamismo e respeito do homenageado. "É uma homenagem bastante singela por parte da Câmara para alguém que fez muito por NH e precocemente morreu vítima de um assalto, vítima da covardia de bandidos". <br />REVOLTA<br />Os vereadores Renan Schaurich e João Marcos (PTB), e Jorge Luz (PMDB) também se manifestaram sobre o projeto, destacando que o momento pode ser para homenagear, mas também para lamentar a maneira como Sérgio foi morto. "A forma como muitos cidadãos são levados do nosso convívio é inadmissível. Não podemos aceitar de braços cruzados. É importante que a sociedade vote e cobre de seus representantes, ações concretas", disse Renan. <br />Para João Marcos o momento é de revolta. "A sociedade deve dar seu grito de revolta", disse, defendendo a pena de morte.<br />"É importante salientar que quem faz lei é o Executivo e o Congresso, e muitas vezes quem lida com a segurança não é consultado. Ficam de fora delegados, a polícia militar, os juízes", avaliou Jorge Luz. <br /> <br /> <br /> <br /> <br /><br /><br /><br />