18/05/2010 - Presidente do Sindimoto pede regulamentação
Por requerimento verbal de Antonio Lucas (PDT), o
presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Motocicletas
(Sindimoto/RS), Valter Ferreira da Silva, utilizou a tribuna popular
para solicitar apoio à formação dos profissionais e a regulamentação
municipal da categoria.
Representante dos motoboys e dos
mototaxistas, ele lembrou que a luta por reconhecimento e respeito
começou há mais de 10 anos. Neste período, frisou, já tiveram algumas
vitórias, como a Lei Federal 12.009, que reconhece a categoria. Mas
salientou que muitos avanços ainda devem ser feitos.
"Novo
Hamburgo é a cidade do Vale do Sinos que mais tem motos. E é fatal não
saber andar sobre esse veículo nos dias de hoje", lamentou. "Falta
conhecimento e preparo. Isso não é só competência nossa, mas também
desta Casa." Silva apontou que não se veem motociclistas de grandes
empresas envolvidos acidentes, pois eles recebem treinamento. "Com a
regulamentação, teremos mais segurança."
Sugestões e questionamentos
Lucas
disse que os vereadores podem fazer uma indicação ao Executivo
solicitando a regulamentação. Ricardo Ritter (PDT) quis saber mais
detalhes sobre a segurança de quem utilizará os serviços. "Como poderão
ser identificados?", perguntou. Silva sugeriu numeração no capacete e a
utilização de uniforme.
Gilberto Koch (PT) lembrou a
trajetória de Silva na luta pelo reconhecimento da profissão. Luiz
Carlos Schenlrte (PMDB) questionou quantos municípios já regulamentaram
e quantos motociclistas atuam hoje em Novo Hamburgo. Silva citou
cidades em estados como São Paulo, e disse que não é possível se
preocupar com os profissionais que ficarem de fora com a legislação.
"Não sei precisar a quantidade."
Ito Luciano (PMDB) lembrou que
os vereadores poderão, por meio de emendas, melhorar o projeto que
poderá ser enviado à Câmara. "Também acho que é preferível regulamentar
do que deixar como está agora."
Alerta
Silva também
deixou um alerta: é preciso, ao chamar uma tele-entrega, saber se o baú
é do restaurante, por exemplo. "O dia todo levamos materiais como
sangue, urina, e outros. E algumas empresas de alimentação não fornecem
o baú adequado. Daí, à noite, alguém pode levar uma pizza, por exemplo,
nesse mesmo recipiente. E quem acha que está comprando um alimento
saudável pode até contrair uma doença."
18/05/2010