Vereadores repudiam vandalismo em Brasília
Foi aprovada em votação única na sessão desta terça-feira, 13, a Moção de autoria do vereador Paulo Kopschina (PMDB) manifestando repúdio aos atos de vandalismo praticados por aproximadamente 700 membros do MLST - Movimento de Libertação dos Sem-Terra, sob o comando de um dirigente petista, que causaram depredação das instalações da Câmara dos Deputados, em Brasília. <br />Segundo o vereador, o acontecimento demonstra comportamento violento e despreparo do movimento que promoveu cenas de selvageria e descontrole, que em nada condizem com o estado democrático de direito em que a sociedade está inserida. A Moção deve ser encaminhada para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros. <br />Paulo Kopschina declarou que a "Moção não tem intenção de agredir o PT ou ao movimento, mas lembrar que a democracia corre risco". Ele solicitou que o documento seja encaminhado ao presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo.<br />CONTRA<br />O vereador Gilberto Koch (PT) defendeu que nem todos os atos de vandalismo partem do PT, mas garantiu que é contra a quebradeira. "Não concordo com quebradeira, invasões, não aceito essa de Brasília. Nossa posição como instituição é favorável a todo tipo de ato, desde que sem quebradeira ou agressão". João Marcos (PTB) avaliou que as pessoas que participaram do ato foram orientadas, tiveram seus mentores. <br />ULTRAJE<br />Para Ralfe Cardoso (PSOL) a atitude, pela violência e agressão à integridade física é condenável. "As pessoas de fora não gostaram da agressão do ato em si, mas gostaram da agressão ao Congresso. Esse Congresso que se sentiu ultrajado com esse ato não tem moral para se sentir ultrajado com coisa nenhuma", disse.<br />Para Renan Schaurich (PTB), é obrigação do legislador defender "com todas as forças, as instituições democráticas do país, sob pena de não justificar o fato de estarmos aqui".<br />"Sou favorável à luta, à reivindicação. E o povo brasileiro tem o voto na mão. Essa é a grande arma", lembrou Soli Silva. <br /> <br />