Vereadores incentivam a participação dos moradores
Teo Reichert destacou a representatividade do grupo que compareceu à Sessão Comunitária, pois falaram em nome de 70, 80 mil moradores. Definiu-os como abnegados e explicou que o papel do vereador, naquele momento, era o de escutar e dar encaminhamento às solicitações apresentadas. Posteriormente, todas as reivindicações serão transformadas em documentos oficiais da Câmara, remetidos às autoridades competentes através de pedidos de providência, indicações, requerimentos e até mesmo projetos-de-lei, se for o caso.<br /><br />Ito Luciano lembrou aos presentes que todos os pedidos se transformarão em um requerimento que será encaminhado ao prefeito. "Todos assinaremos o documento", explicou, lembrando da importância do vereador estar presente nos bairros para saber das necessidades do povo. "Nós precisamos de vocês, temos mais força com a parceria da comunidade", completa. Ele ainda criticou o governo do Estado pelas promessas não cumpridas de reinicio das obras da Avenida dos Municípios. "É de competência do governo do Estado", revela.<br /><br />Renan Schaurich destacou que o vereador deve estar perto da comunidade para sentir suas necessidades. "Só vivenciando seus problemas vamos sentir as reais necessidades e nos empenhar em solucionar", avalia. Ele disse que essa é a razão da realização das Sessões Comunitárias. "Senhor presidente não deixe de realizá-las", pede. Renan elogiou ainda o trabalho do líder comunitário Pedrinho de Oliveira e sua vocação para trabalhos comunitários.<br /><br />Destacando sua primeira participação numa Sessão Comunitária, Paulo Kopschina destacou a importância do encontro e lembrou da reunião feita no mesmo local, antecedendo a Sessão, com o Executivo Municipal. "Tudo que foi reivindicado aqui, hoje à tarde foi ouvido e respondido pelo prefeito", informou. Segundo ele, cabe agora aos vereadores ratificar os pedidos e cobrar do Executivo o atendimento deles. "Essa é nossa função: ir até a comunidade, ouvir, cobrar e fiscalizar, não importa o partido, somos vereadores de toda a comunidade", finaliza.<br /><br />Soli Silva explicou que o vereador não tem poder de execução, mas de indicação e fiscalização. "Não posso prometer a solução dos problemas, mas posso fazer a intermediação", disse, destacando que projetos bons que venham do Executivo para o bem da comunidade terão o respaldo de todos os vereadores.<br /><br />Da mesma forma, Cleonir Bassani lembrou que a função do vereador não é executar, mas fiscalizar. "Estamos dispostos a ouvir e encaminhar seus pedidos", disse. Ele também citou as realizações feitas em benefício do bairro enquanto esteve no governo interino, de janeiro a março de 2005. Lembrou que apresentou Indicação para a construção da casa mortuária e sugeriu a realização de uma nova reunião para que vereadores e comunidade possam avaliar os atendimentos feitos. A sugestão de Bassani foi aceita por todos e a reunião deve ocorrer em novembro.<br /><br />Gilberto Koch lembrou aos presentes que haverá uma cobrança ao Executivo. "Cobraremos tudo, mas de uma vez só não será possível a realização dos pedidos, tem que ser aos poucos", ponderou. Ele lembrou ainda proposta feita pela sua bancada para alteração ao Regimento Interno da Câmara, que não foi aprovada, prevendo a realização de uma sessão por semana à noite. Contudo, considerou que a promoção das sessões nos bairros pode preencher esta lacuna. <br /><br />Ralfe Cardoso, em pronunciamento veemente, questionou a platéia sobre quantos ali tinham participado da campanha eleitoral de Jair Foscarini e perguntou se tinham acreditado no que foi tratado na reunião ocorrida à tarde, com o prefeito, antes da Sessão Comunitária. Disse que as pessoas são pagas para fazer campanha eleitoral e alertou que a situação de precariedade dos bairros só será alterada com a organização dos moradores. Lembrou que depois de dois anos, quando realizou-se a última Sessão Comunitária em Canudos, praticamente nenhuma solicitação foi atendida. E concluiu: "Pautem a vida porque ela é de vocês!"<br /><br />