Lixão da Roselândia em condições precárias
A falta de um piso no local destinado à separação do lixo faz com que a maior parte do material recolhido se perca, pela falta de condições do lixão. A reclamação foi feita por Jorge Luis Vieira de Brito, vice-presidente da Coprel - Cooperativa dos Recicladores de NH, que mostrou os galpões onde o lixo é depositado diretamente na terra. Com o acréscimo contínuo de detritos, cria-se o chorume, fazendo com que tudo vire um grande monturo, sem as mínimas condições de reaproveitamento do material que poderia ser reciclado. Em dias de chuva o problema se agrava ainda mais. <br />Novo Hamburgo produz de 150 a 180 toneladas de lixo/dia e, segundo Paulo Roberto Vital, da Comur, o reaproveitamento é de 10 a 12%.<br />O vereador Teo Reichert visitou o local, conversou com os funcionários e verificou a falta de condições do local. A maior parte do lixo recolhido em NH segue para o município de Minas do Leão porque não há espaço suficiente no lixão. Em vista disto, Teo aponta a necessidade de definir um local específico para a colocação do lixo e sugere que a área atual seja remodelada e adaptada por mais dois anos, mediante estudo técnico de uso do terreno e com parecer da Fepam. Ele propõe que o contrato com a Vega Sopave seja renovado por mais seis meses.<br />Na sua avaliação, o trabalho do lixão deve ser terceirizado pela Prefeitura que, por enquanto, não tem condições de manter esta prestação de serviço.<br />O vice-presidente da Coprel também reivindica mais uma esteira para a separação do lixo. O local conta com duas esteiras, mas três permitiram que um número maior de famílias participasse da reciclagem e que uma quantidade maior de material fosse classificado. Jorge contou que já participou de várias reuniões, que não deram resultado, e reclamou mais atenção da Comur - Companhia Municipal de Urbanismo.<br /><br />