16/08/2011 - Trensurb: garantidas as obras complementares

 Na sessão desta terça-feira, 16, o presidente da Frente Parlamentar Pró-Trensurb, Gilberto Koch (PT), e o primeiro secretário da Mesa Diretora e integrante da comissão, Ricardo Ritter – Ica (PDT), comemoraram a liberação das verbas para as obras complementares do trensurb em Novo Hamburgo. Em abril, eles foram a Brasília sensibilizar o governo federal para a necessidade de um investimento extra de R$ 167 milhões, que serão destinados aos acessos à rodoviária e à Fenac, ao alargamento e aprofundamento do arroio Luiz Rau e à construção da estação Industrial, no bairro Liberdade, entre outras melhorias. O anúncio foi feito pelo ministro das Cidades, Mário Negromonte, no início desta semana.

"Aquela região é altamente industrializada", disse Ica sobre o bairro Liberdade. "Se não tivéssemos a mobilização da comunidade e a participação do prefeito Tarcísio Zimmermann, talvez não teríamos aquela estação." Betinho frisou que essa foi uma grande vitória de todos os cidadãos. "Vários vereadores de vários partidos lutaram pela vinda do trem a Novo Hamburgo."

Sobre as obras
As obras de extensão do trensurb a Novo Hamburgo estão sendo executados pela empresa Nova Via, que venceu a licitação. O custo original para trazer o trem até Novo Hamburgo – por meio de três estações – era de R$ 750 milhões. Com o aditamento, isto é, o acréscimo de cláusulas no contrato, o investimento passa de R$ 900 milhões. Agora, a cidade deverá contar com quatro pontos de embarque e desembarque.

A licitação para as obras que estão sendo executadas hoje ocorreu em 1998. Contudo, não puderam ser executadas naquela época, pois foi questionada na Justiça. A liberação ocorreu só em 2007. O projeto, assim, não contempla as mudanças na estrutura de Novo Hamburgo. Os vereadores apontam que essas adequações são fundamentais para a população. O aditamento pode implicar uma pequena ampliação no prazo de conclusão dos trabalhos, de cerca de um ano. Mas caso as obras fossem feitas em um segundo momento, poderiam levar até quatro anos, com um custo muito mais elevado.

16/08/2011

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