Familiares de vítimas de desabamento pedem ajuda na Câmara
No último dia três de agosto completaram-se quatro anos do desabamento de parte de residência no bairro Canudos, durante as obras de colocação de canos de esgoto pela construtora Pavicon. Na ocasião, morreram Marcelo e Lúcia de Moraes. Para lembrar a data, o representante da família das vítimas, advogado Pedro Roberto Schuch, usou a tribuna popular nesta terça-feira, 16 de agosto. Ele recordou os fatos, e pediu ajuda ao Legislativo para tentar agilizar os trâmites judiciais do processo. Além de contar sobre a situação da família, Schuch lamentou a interdição do imóvel, que dura até hoje. "Não há o mínimo de consciência, o imóvel continua interditado, sofrendo todo tipo de depredação, e sem utilidade nenhuma. Já foi solicitada por ofício a liberação do imóvel para que o proprietário possa fazer alguma coisa, mas até agora isso não aconteceu", explica. Ele comenta ainda que foi movida uma ação contra a prefeitura, que resolveu imputar como ré a Construtora Pavicon. "Isso tumultuou ainda mais", afirma, e completa: "estamos aqui para fazer um pedido à Câmara para que se engajem e promovam ações para acelerar o processo. Somente a agregação de mais forças fará com que talvez, no próximo ano, não seja preciso usar esse espaço", avalia. <br />Terminado o pronunciamento do advogado, o vereador Teo Reichert sugeriu encaminhamento de ofício com assinatura dos 14 vereadores para que seja anexado ao processo. "Não consigo entender como a justiça não consegue solucionar o problema em meio ano, precisa levar três ou quatro", lamenta. O vereador Jorge Luz lembrou que o Judiciário não pode decidir enquanto tiver recursos para julgar. Ito Luciano sugeriu cópia do ofício proposto por Teo também para o Ministério Público. <br /> <br /><br />