14/09/2010 - Hospital: Câmara otimista com possibilidade de acordo
A pedido de Ito Luciano (PMDB), os vereadores
relataram, na sessão desta terça-feira, 14, a reunião com o pretor da
4ª Vara Cível de NH, Mozart Gomes da Silva. Ocorrido na segunda-feira,
13, o encontro com o juiz teve como meta buscar uma solução para a
paralisação das obras do Hospital Municipal.
O presidente da
Casa, Jesus Maciel (PTB), disse que se sentia honrado pela
possibilidade da participação dos vereadores na busca de uma solução.
"O juiz se mostrou bastante interessado. Ele apontou que a comunidade
será a maior beneficiada com a conclusão das obras. Temos certeza de
que o vereador Gilberto Koch, líder do governo, estará intercedendo
junto ao prefeito, para que possamos nos reunir com ele e fazer
pressão. A empresa e o juiz se mostram favoráveis ao acordo, e a
comunidade nada mais quer do que ver o hospital concluído."
Luiz
Carlos Schenlrte (PMDB) também destacou o interesse do magistrado.
"Quem vai ser beneficiada é a população. São vidas que estão em jogo.
Se não houver um acerto, provavelmente a obra não vai ser concluída
nessa administração", afirmou. "Estive na sexta-feira no Hospital
Geral, e ficamos com pena de ver as pessoas na macas, pelos corredores,
porque não há leitos."
Antonio Lucas (PTD) disse ter questionado
se, no caso de acordo entre prefeitura e empresa, haverá problema com o
Tribunal de Contas. "Com o aval do juiz, não. Falta pouco para a
conclusão das obras. Se for feita nova licitação, os gastos serão ainda
maiores." O vice Sergio Hanich (PMDB) também frisou que a reunião foi
válida. "É preciso pensar na comunidade e esquecer partidos."
Nova emergência
Sobre
a possibilidade de alteração no projeto para a ampliação do setor de
Emergência no térreo, Raul Cassel (PMDB) sugeriu que, no lugar disso,
fosse construído um prédio ao lado. "No hospital não falta atendimento,
mas estrutura."
Gilberto Koch (PT) disse o prefeito tem grande
interesse em continuar a obra, mas não com a hotelaria no térreo. "A
emergência deve ser ali. Cria melhores condições para quem chega. Em
todos os hospitais que conhecemos, a emergência fica embaixo. Talvez o
projeto tenha sido feito errado. Acho que o momento é de acertar é
agora." Ito Luciano lembrou que, quando representantes da própria
empreiteira foram questionados sobre o assunto, disseram não ver
problemas nessa mudança.
14/09/2010