Hamburgo Velho cobra segurança e transporte coletivo
por admin
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última modificação
16/10/2020 19h55
Câmara realizou sessão comunitária para ouvir moradores
Falta de segurança e problemas com o transporte coletivo. Esses foram os principais temas abordados pela sessão comunitária realizada no Bairro Hamburgo Velho, na noite de quarta-feira, 05. A reunião foi solicitada pela Associação dos Moradores do Bairro Hamburgo Velho e realizou-se no salão comunitário da Igreja evangélica de Hamburgo Velho. 0 presidente da Câmara, Ito Luciano (PMDB), comandou os trabalhos. Compareceram também os vereadores Gilberto Koch (PT), Ralfe Cardoso (PSOL), Jesus Maciel Martins (PTB), Soli Silva (PDT), Volnei Campagnoni (PCdoB) e Paulo Kopschina (PMDB).
Os vereadores Gerson Peteffi (PSDB), Anita Lucas de Oliveira (PT), Antonio Lucas (PDT) e Teo Reichert (PDT) justificaram suas ausências por escrito. Cleonir Bassani (PSDB) fez-se representar por sua assessoria.
O vice-presidente da Associação de Moradores, Cláudio Roberto Schaab, classificou como históricas as reivindicações da comunidade. Segundo ele, há mais de dez anos a associação tem lutado pelo cumprimento dos direitos dos moradores do bairro, que parecem ter sido esquecidos pelo poder público.
A mudança dos horários e itinerários dos ônibus, explicou ele, tem sido debatida desde o início do ano com o Executivo, que se recusa a acatar as solicitações da comunidade.
Outra preocupação dos habitantes de Hamburgo Velho é a falta de segurança, comprovada através de um estudo da Feevale que apontou o bairro como o mais violento do município, comparado ao número de habitantes.
Milena Lídia Saile, presidenta da Associação, falou sobre as justificativas da Prefeitura, que alegou à comunidade a realização de uma pesquisa, a qual não foram encontradas pessoas esperando por um longo período nas paradas de ônibus. "Gostaria de saber quais foram os critérios desta pesquisa, pois até agora ela não foi divulgada", ressaltou.
A mudança do itinerário dos ônibus, segundo ela, prejudicou a todos. Para chegar às paradas os alunos da Escola Antônio Viera têm de passar por uma escadaria sem a menor segurança e outras pessoas precisam caminhar mais de três quadras. A situação é bastante crítica para os idosos. Os danos foram maiores ainda ao comércio local. Milena destacou a falta de sensibilidade do Executivo que deveria ter ouvido a população antes das mudanças.
Apoio
Durante a sessão, os parlamentares apoiaram as solicitações da comunidade.
O vereador Betinho salientou que a Câmara encaminhará as reivindicações ao Secretário de Transportes e ao Prefeito. Para ele, o transporte coletivo em Novo Hamburgo é precário, com ônibus superlotados nos horários de pico e passagens caríssimas. Defendeu, também, o retorno dos cobradores às linhas municipais.
Em relação à segurança, Jesus Martins se propôs a buscar soluções junto ao comando da Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal e garantiu ter solicitado o aumento da iluminação nas ruas do bairro.
Pela oposição, o vereador Ralfe Cardoso disse que o Executivo ironizou os pedidos da Associação. "A política está em descrédito no município, porque a população se organiza e nada é feito", declarou Ralfe, referindo-se ao baixo comparecimento dos moradores à sessão comunitária.
Volnei Campagnoni ressaltou que o Legislativo tem a obrigação de fazer e fiscalizar as leis. Ele lembrou que a Prefeitura deveria ter consultado o Conselho Municipal de Transportes quando das mudanças nos itinerários dos ônibus.
O líder do governo na Câmara, Paulo Kopschina, garantiu os encaminhamentos necessários às resoluções dos problemas do bairro.
Patrimônio
Uma das justificas da administração municipal para a retirada dos ônibus da avenida General Daltro Filho foi a conservação do patrimônio histórico. A presidenta da Associação frisou que, apesar do orgulho que a comunidade sente das construções antigas, a Prefeitura não pode esquecer que são as pessoas é que fazem o bairro. "As pessoas não podem ser deixadas de lado, em virtude do patrimônio material", disse.
Milena agradeceu a atenção dispensada pelos vereadores e declarou-se confiante com os direcionamentos prometidos pelo Legislativo.
Cláudio Schaab pediu aos parlamentares que solicitem cópia da pesquisa realizada pela Prefeitura. Ele lembrou que a comunidade já apresentou diversas sugestões para a resolução dos problemas e até agora nada foi feito.
Encaminhamentos
Ao final da sessão o presidente Ito Luciano lembrou que o Executivo irá se reunir na próxima semana com a Associação. Na ocasião, certamente, contará com os encaminhamentos da Casa legislativa. "A Câmara fará o possível para que todas as reivindicações de Hamburgo velho sejam atendidas", finalizou.
Histórico
Embora previstas no Regimento Interno da Câmara Municipal, a realização das sessões comunitárias não é obrigatória, assim como também não é obrigatória a presença dos vereadores. As sessões foram criadas em outubro de 1991, por iniciativa do vereador Renan Schaurich. através da Resolução nº 15/10L/91, em outubro de 1991. Em 16 anos de vigência, as sessões comunitárias foram realizadas nos anos de 1992, 1994, 1997, 1998, 2003, 2004, 2006 e neste ano de 2007, totalizando oito anos alternados
Os vereadores Gerson Peteffi (PSDB), Anita Lucas de Oliveira (PT), Antonio Lucas (PDT) e Teo Reichert (PDT) justificaram suas ausências por escrito. Cleonir Bassani (PSDB) fez-se representar por sua assessoria.
O vice-presidente da Associação de Moradores, Cláudio Roberto Schaab, classificou como históricas as reivindicações da comunidade. Segundo ele, há mais de dez anos a associação tem lutado pelo cumprimento dos direitos dos moradores do bairro, que parecem ter sido esquecidos pelo poder público.
A mudança dos horários e itinerários dos ônibus, explicou ele, tem sido debatida desde o início do ano com o Executivo, que se recusa a acatar as solicitações da comunidade.
Outra preocupação dos habitantes de Hamburgo Velho é a falta de segurança, comprovada através de um estudo da Feevale que apontou o bairro como o mais violento do município, comparado ao número de habitantes.
Milena Lídia Saile, presidenta da Associação, falou sobre as justificativas da Prefeitura, que alegou à comunidade a realização de uma pesquisa, a qual não foram encontradas pessoas esperando por um longo período nas paradas de ônibus. "Gostaria de saber quais foram os critérios desta pesquisa, pois até agora ela não foi divulgada", ressaltou.
A mudança do itinerário dos ônibus, segundo ela, prejudicou a todos. Para chegar às paradas os alunos da Escola Antônio Viera têm de passar por uma escadaria sem a menor segurança e outras pessoas precisam caminhar mais de três quadras. A situação é bastante crítica para os idosos. Os danos foram maiores ainda ao comércio local. Milena destacou a falta de sensibilidade do Executivo que deveria ter ouvido a população antes das mudanças.
Apoio
Durante a sessão, os parlamentares apoiaram as solicitações da comunidade.
O vereador Betinho salientou que a Câmara encaminhará as reivindicações ao Secretário de Transportes e ao Prefeito. Para ele, o transporte coletivo em Novo Hamburgo é precário, com ônibus superlotados nos horários de pico e passagens caríssimas. Defendeu, também, o retorno dos cobradores às linhas municipais.
Em relação à segurança, Jesus Martins se propôs a buscar soluções junto ao comando da Brigada Militar, Polícia Civil e Guarda Municipal e garantiu ter solicitado o aumento da iluminação nas ruas do bairro.
Pela oposição, o vereador Ralfe Cardoso disse que o Executivo ironizou os pedidos da Associação. "A política está em descrédito no município, porque a população se organiza e nada é feito", declarou Ralfe, referindo-se ao baixo comparecimento dos moradores à sessão comunitária.
Volnei Campagnoni ressaltou que o Legislativo tem a obrigação de fazer e fiscalizar as leis. Ele lembrou que a Prefeitura deveria ter consultado o Conselho Municipal de Transportes quando das mudanças nos itinerários dos ônibus.
O líder do governo na Câmara, Paulo Kopschina, garantiu os encaminhamentos necessários às resoluções dos problemas do bairro.
Patrimônio
Uma das justificas da administração municipal para a retirada dos ônibus da avenida General Daltro Filho foi a conservação do patrimônio histórico. A presidenta da Associação frisou que, apesar do orgulho que a comunidade sente das construções antigas, a Prefeitura não pode esquecer que são as pessoas é que fazem o bairro. "As pessoas não podem ser deixadas de lado, em virtude do patrimônio material", disse.
Milena agradeceu a atenção dispensada pelos vereadores e declarou-se confiante com os direcionamentos prometidos pelo Legislativo.
Cláudio Schaab pediu aos parlamentares que solicitem cópia da pesquisa realizada pela Prefeitura. Ele lembrou que a comunidade já apresentou diversas sugestões para a resolução dos problemas e até agora nada foi feito.
Encaminhamentos
Ao final da sessão o presidente Ito Luciano lembrou que o Executivo irá se reunir na próxima semana com a Associação. Na ocasião, certamente, contará com os encaminhamentos da Casa legislativa. "A Câmara fará o possível para que todas as reivindicações de Hamburgo velho sejam atendidas", finalizou.
Histórico
Embora previstas no Regimento Interno da Câmara Municipal, a realização das sessões comunitárias não é obrigatória, assim como também não é obrigatória a presença dos vereadores. As sessões foram criadas em outubro de 1991, por iniciativa do vereador Renan Schaurich. através da Resolução nº 15/10L/91, em outubro de 1991. Em 16 anos de vigência, as sessões comunitárias foram realizadas nos anos de 1992, 1994, 1997, 1998, 2003, 2004, 2006 e neste ano de 2007, totalizando oito anos alternados