Farmácia Popular será instalada até o fim do ano
Novo Hamburgo terá em um prazo máximo de cinco meses uma Farmácia Popular. A confirmação foi dada pela Secretária de Saúde, Suzana Pereira, durante a sessão desta quinta, dia 21. Ela ocupou a Tribuna Popular junto com Clarita Silva de Souza, Chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde. <br /><br />- A Câmara de Vereadores tem uma responsabilidade muito grande neste debate, pois vocês representam toda a população de Novo Hamburgo - disse Clarita. <br /><br />Conforme Suzana Pereira, a proposta de adesão foi aceita pelo governo federal e no máximo em 15 dias deverá ser publicada portaria sobre a decisão. Para que o projeto seja implantado no município, serão repassados a princípio R$ 50 mil. Até o final do ano, a prefeitura terá de escolher e reformar algum local que possa ser a sede do programa do governo federal. Para manutenção da farmácia, serão destinados R$ 10 mil por mês, segundo a Secretária da Saúde.<br /><br />A pedido da vereadora Anita Lucas de Oliveira (PT), a Chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde esteve na Câmara de Vereadores para prestar esclarecimentos a respeito do programa. O vereador Cleonir Bassani (PSDB) indagou se seria possível haver uma interação entre o programa Farmácias Comunitárias, adotado no município, com o programa Farmácia Popular do Brasil. De acordo com Clarita, para que não haja confusão por parte dos usuários, é necessário diferenciá-los. <br /><br />Clarita acrescentou ainda que a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), órgão do Ministério da Saúde e executora do programa, é responsável pela capacitação de pessoal, compra dos medicamentos de laboratórios farmacêuticos públicos ou do setor privado e aquisição de móveis e equipamentos para a sede que será instalada no município. <br /><br />Para adquirir remédios com preços até 90% mais baixos, o cidadão deverá apresentar a receita médica e o seu CPF. Conforme o relato da Chefe da Divisão de Convênios e Gestão do Ministério da Saúde, são comercializados nas Farmácias Populares espalhadas pelo país 95 itens e também preservativos masculinos. Clarita destacou que os medicamentos comprados com valores mais acessíveis não poderão ser revendidos, pois possuem uma etiqueta de identificação já impressa na própria caixa do remédio. <br />