10/10/2011 - Artigo: Legislativo e Cidadania

A votação sobre o número de vereadores, que ocorreu na última semana, fez com que o cidadão voltasse sua atenção para o Legislativo Municipal. Organizados em movimentos contrários ou favoráveis ao aumento de vagas, muitos manifestaram suas opiniões. Respeitando a vontade da maioria, optamos por alterar a Lei Orgânica do Município, que previa 21 representantes em cada legislatura. Independente da posição de cada um, foi gratificante ver o plenário lotado de pessoas que se interessaram em acompanhar os debates. Gostaríamos, no entanto, que houvesse mais participação.

Recente pesquisa sobre a imagem da Câmara, realizada pelo Instituto Methodus, apontou que grande parte da população não participa das discussões políticas da cidade. Dos 400 entrevistados, 62 não souberam opinar e 86,8% admitiram desconhecer ou conhecer pouco as atividades dos parlamentares. Hoje confunde-se ser politizado com se opor aos políticos. Essa confusão faz com que os erros se destaquem e os acertos, na maioria das vezes, não sejam divulgados. O que amplia a distância entre o povo e seus representantes.

Tudo que é importante para a comunidade passa pelos vereadores. Desde a aprovação do Orçamento do Município, de cerca de R$ 653 milhões, até a liberação de verbas utilizadas, por exemplo, na construção da UPA de Canudos e nos investimentos em saneamento básico. Temos ainda a atribuição de fiscalizar as ações do Executivo e atuar, por meio das comissões, na promoção de melhorias em áreas como saúde, educação, segurança, entre outras.

O Legislativo hamburguense é exemplo para outros municípios no que se refere à transparência, à economia e ao uso de ferramentas para informar o cidadão. A TV Câmara, uma das primeiras do Estado, está também na internet. O trabalho dos vereadores pode ser visto no jornal Câmara Notícias, no site www.camaranh.com.br e no twitter.com/camaranh. Toda e qualquer informação sobre a Câmara está disponível à comunidade, para que cada indivíduo possa exercer a sua cidadania.

* Publicado na seção Opinião do Jornal NH de 10 de outubro de 2011.



envie por e-mail