Feira de Artesanato comemora 35 anos
A Feira de Artesanato da Praça do Imigrante, funcionando há 35 anos ininterruptos, recebeu a homenagem da Câmara Municipal através de iniciativa do vereador Cleonir Bassani (PSDB). Criada na administração do prefeito Eugênio Nelson Ritzel, pelo então diretor de Cultura Marciano Schmitz, a primeira edição da Feira ocorreu no aniversário do sesquicentenário da imigração alemã, na Praça 20 de Setembro, onde permaneceu por algum tempo.<br /><br />Bassani citou nominalmente todos os artistas locais e artesãos responsáveis pelo sucesso da Feira até os dias atuais, entre eles o de Geraldo Wecker, o mais antigo artesão que expõe até hoje. A artista plástica Ariadne Decker produziu o primeiro cartaz e o primeiro nome escolhido foi "Feira da Vinte", numa alusão ao nome da Praça e ao artista renascentista Leonardo Da Vinci. A escolha se deu num telefonema, entre Ariadne e Marciano Schmitz.<br /><br />O grupo inicial pintava ao ar livre, expunha quadros e discutia arte, política e os assuntos do momento. Com o tempo houve melhorias e os trabalhos passaram a ser apresentados em barracas, com toldos. A Feira recebeu em 2002 o Troféu Model Sul.<br /><br />COBERTURA<br /><br />Bassani afirmou que o trabalho artesanal dignifica o Município. Elogiou a persistência de todos e revelou que almeja ver a cidade conhecida também pela qualidade do seu artesanato. Lembrou as dificuldades constantes que os artesãos enfrentam com o transporte de material, a instalação, independente da meteorologia. A sua expectativa é que a Prefeitura adote a sua proposta de colocar uma cobertura na Praça do Imigrante, no espaço da Feira, o que trará mais qualidade à exposição, valorizando o comércio dos 35 artesãos.<br /><br />TOLDOS<br /><br />O vereador João Marcos (PTB) recordou que foi na sua gestão como secretário da Indústria e Comércio, no governo de Airton dos Santos, que os toldos da Feira foram instalados, elogiando o trabalho dos artesãos.<br /><br />FONTE DE RENDA<br /><br />Ralfe Cardoso (PSOL) homenageou a bravura do artesão, lembrando que centenas de famílias sobrevivem do artesanato, classificando-o como uma das mais estáveis fontes de renda para a população. Na sua estimativa, somando-se os artesãos da Praça 20 e da Praça do Imigrante, cerca de 50 famílias sobrevivem do trabalho artesanal. "Se os governos não atrapalharem, já é um grande passo", disse, referindo-se ao funcionamento da Feira e as regras que organizam a atividade. Enfatizou a necessidade de que a FENAC, que pretende se popularizar, reserve um espaço para o artesão.<br /><br />CIRO ROTHEN<br /><br />O vereador Gerson Peteffi (PSDB) lembrou a sua origem familiar, com atividade nas bancas da Praça do Imigrante, sempre em busca de melhorias, uma vez que o trabalho ali também se reveste de características artesanais, como ponderou.<br /><br />Peteffi lembrou a contribuição do vereador Ciro Rothen, atual suplente pelo PDT, que buscou o reconhecimento da Feira como patrimônio cultural da cidade, preservando-a na sua existência.<br /><br />AGRADECIMENTOS<br /><br />Maria Derli Bernardes, coordenadora da Feira, acompanhada de vários artesãos e representantes da administração municipal, agradeceu a homenagem prestada pela Casa.<br /><br /> <br />