Creche é a principal reivindicação na Sessão Comunitária
A Câmara Municipal promoveu a terceira Sessão Comunitária deste ano, atendendo iniciativa do presidente Teo Reichert. O principal pedido dos moradores é a implantação de uma creche. A reunião ocorreu na quarta-feira, 7, no Bairro Canudos, por solicitação da Associação Comunitária Leopoldo Petry, tendo sido realizada na sede da Associação dos Funcionários da Soft. Teo Reichert destacou a receptividade da comunidade, informando que será dado um retorno aos moradores em reuniões que serão programadas a partir de outubro. "Isto vai vai nos trazer o respaldo para continuar", garantiu.<br />VEREADORES PRESENTES<br />Compareceram os Teo Reichert, Renan Schaurich (PTB), Cleonir Bassani (PSDB), Gilberto Koch e Anita Lucas de Oliveira (PT) e Paulo Kopschina (PMDB). Os vereadores Soli Silva (PDT) e Volnei Campagnoni (PMDB) justificaram a ausência.<br />PESQUISA<br />A presidente da Associação Comunitária Leopoldo Petry, Marta de Souza, informou que fez uma pesquisa na comunidade, apurando que a maioria das mães ganham um salário mínimo. "Não é justo tirar o suor de uma mãe trabalhadora que ganha pouco para colocar o que ganha em uma creche particular". Ela destacou ainda que há uma preocupação da comunidade com a segurança dos alunos que fazem a travessia em frente à Escola Leopoldo Petry. "Os pais pagam impostos e querem ver soluções: guardas ou semáforos".<br />A creche continuou sendo a reivindicação da Associação Leopoldo Petry, desta vez, pelo seu representante geral, Altair Gomes da Silva. Além de comentar sobre as diretrizes da entidade e divulgar a programação comunitária, ele pediu apoio dos vereadores aos projetos, reclamou da ausência do Poder Público e de seus representantes na comunidade, solicitou segurança pública mais eficaz, uma escola de educação infantil e saneamento, além da creche. "É um pedido que já completa 20 anos; a creche mais próxima que temos fica na Rondônia, a dois quilômetros". <br />ASFALTO E ESGOTO<br />Nelson Lesses Pinto, representante da rua Seno Antonio Chocal, pediu atenção do Poder Público solicitando a instalação de esgoto e pavimentação. Também destacou a necessidade de segurança. "Estão arrombando casas de dia e roubam até os portões".<br />SAÚDE<br />"Trabalho na Samu e o que vemos aqui é uma grande dificuldade no atendimento pelos postos de saúde", disse Márcia Suzana Gomes da Silva. Segundo ela, as dificuldades vão desde a ficha que deve ser pega de madrugada, até o que chamou de caos no atendimento odontológico. Márcia reclamou que a UBS Rondônia possui poucas fichas para a demanda e defendeu a implantação de Programas de Saúde Familiar - PSFs como uma saída importante para amenizar o problema.<br />COMODATO<br />A presidente da Associação Renovação do Bairro Canudos , que abrange a Vila Esperança I e II e a Vila das Flores, Ângela Martins, apresentou fotos do trabalho realizado e expôs um projeto de creche comunitária implantado na comunidade. Falou da importância das doações que recebe para manter a entidade que abriga 20 crianças, da parceria com a Pastoral da Criança e pediu agilização no processo de comodato que a prefeitura está encaminhando, para que a sede da creche possa ser construída. "Temos o material parado, esperando somente o despacho do prefeito para iniciar a obra", conta.<br />ESPORTE E LAZER<br />O apoio para o desenvolvimento de projetos em duas áreas de terras foi o que pediu Rodrigo Coelho da Rosa, representante da Associação Ivo Johan. "Queremos desenvolver um projeto arquitetônico para proporcionar esporte e lazer para a comunidade".<br />ATENDIMENTO PSICOLÓGICO<br />Aladino Correia de Lima falou em nome do Centro Comunitário Nossa Senhora Aparecida, que atende 152 crianças. As suas solicitações são de um semáforo na rua Bartolomeu de Gusmão, esquina com Pedro Carneiro Pereira, uma escola de educação infantil e atendimento psicológico para crianças e adolescentes atendidos pelo Centro. "Temos salas disponíveis para estes atendimentos e até para atendimento médico", revela.<br />COMÉRCIO<br />"Não viemos aqui para pedir, mas para exigir mais segurança no bairro", disse Ademar Bauer, representante do Mercado Bauer. Ele reclamou que Novo Hamburgo precisa criar projetos de geração de emprego, eliminar a lei da taxa de iluminação pública, reduzir o ISSQN e o IPTU. "Com isso, a população terá mais dinheiro no bolso e menos insegurança".<br />MEIO AMBIENTE<br />O presidente da Associação de Funcionários da Soft, Oli Oscar D’Ávila, também se manifestou. "Nossa associação não é partidária, não aluga a sede, é só para funcionários, mas abrimos o espaço para a Associação Leopoldo Petry porque são do bairro e queremos ajudar a comunidade", disse, informando a doação de mudas de árvores aos presentes.<br />Anildo Matsdorf, presidente da União das Associações Comunitárias - UAC, aproveitou a oportunidade para destacar a importância das sessões nos bairros, incentivando a manutenção do programa. O ex-vereador Ricardo Ritter disse que é testemunha da luta da comunidade pela creche e que acredita na sua mobilização.<br /><br /><br />