Tesoureiro da Associação Hospitalar na Tribuna Popular
O tesoureiro da Associação Hospitalar, Bertilo Schneider, fez uso da Tribuna Popular na sessão desta terça-feira, 30. O convite foi do vereador Ralfe Cardoso (PSOL) e era dirigido ao presidente da entidade, Jurandir Dinis da Costa. A ausência de Jurandir rendeu duras críticas por parte de Ralfe. <br />Na tribuna, depois de apresentar os números dos funcionários contratados pela entidade, Bertilo falou das diferenças entre a autarquia Hospital Municipal de Novo Hamburgo e a entidade Associação Hospitalar, "empresa privada, sem fins lucrativos e mantenedora do Hospital Geral até a criação da autarquia". <br />CONTRATADOS<br />Os contratos dos funcionários foram o foco do questionamento feito pelos vereadores. Lorena Mayer (PFL) quis saber quantos contratados são médicos da área administrativa e de enfermagem. Bertilo respondeu que a entidade não tem os contratados separados por cargo. Ralfe Cardoso questionou critérios de contratação, qual serviço é prestado pelo funcionário contratado pela entidade e que atua Junta Militar, e como fica a situação dos concursados em função das contratações. "Sobre os concursados não temos conhecimento, o que nós fazemos é contratar o pessoal que nos é pedido, a Associação não escolhe, só contrata", respondeu. Ralfe também reclamou que foi solicitado o endereço onde se encontravam os funcionários e a resposta foi superficial. Bertilo disse que a Associação faz apenas a parte burocrática, a contratação. "O destino destas pessoas nós desconhecemos". Sobre a Junta Militar, disse que o contrato do funcionário foi solicitado pela Secretaria de Saúde.<br />Cleonir Bassani (PSDB) questionou se não há preocupação da Associação em fazer uma análise do que é pedido. "O senhor não fica preocupado que isso possa estar sendo feito de forma equivocada e não atendendo ao que associação quer?", questionou. "A Associação está fazendo sua parte, que é administração de pessoal", afirmou Bertilo. <br />QUADRO<br />Bassani quis saber ainda sobre a evolução do número de funcionários admitidos em relação aos demitidos. Bertilo informou que está estável. "Quando alguém é demitido, é substituído", disse, lembrando que houve ampliação do quadro quando iniciaram os trabalhos da Samu e com o aumento da cobertura médica no hospital. <br />Gilberto Koch (PT) perguntou sobre encaminhamento de funcionários para o gabinete da primeira dama, compras e Hospital da Visão. Bertilo afirmou que não foi através da Associação. "Apenas fizemos a contratação".<br />Sobre pendências recisórias, Bertilo disse que desde março de 2005 tudo está em dia. "Antes disso, entre a criação da autarquia e o fim do mandato do governo passado, existem pendências. São reclamações trabalhistas que estamos tentando resolver através de acordos. Isso é uma lacuna deixada pela falta de recolhimento de INSS, Imposto de Renda e FGTS não repassados dentro do faturamento devido à Associação".<br />Paulo Kopshina (PMDB) perguntou a Bertilo se é melhor contratar pela Associação ou pelo Hospital. "Pela associação, por estar dispensada de recolher a parte patronal do INSS que o hospital é obrigado a recolher", respondeu.<br /> <br /><br />