Rejeitado por um voto requerimento para CPI
O vereador Ralfe Cardoso (PSOL) anunciou durante a sessão da terça-feira, 11, que pretendia solicitar a instalação de uma CPI do transporte coletivo. Nesta quinta-feira, 13, ele apresentou o requerimento assinado pelos vereadores Cleonir Bassani e Mauri Nunes (PSDB), Lorena Mayer (PFL), Gilberto Koch e Anita Lucas de Oliveira (PT).<br />Incluído na Ordem do Dia, o requerimento foi rejeitado por sete votos a seis. O argumento de Ralfe é que irregularidades e descumprimento de contratos no transporte coletivo são justificativas suficientes para a instalação da CPI. De outro lado, Paulo Kopschina (PMDB) propôs que antes da CPI se formasse uma Comissão Especial para avaliar a situação. <br />COMISSÃO ESPECIAL<br />"Instalar CPI neste momento e da maneira como estão sendo conduzidas as CPIs neste país poderia fazer com que essa Casa caÍsse na mesma esbarrela que está ocorrendo Brasil a fora", justifica. Kopschina prefere uma investigação através de uma Comissão Especial para apontar possíveis indícios de irregularidades. "Se forem confirmados os indícios, sou a favor". <br />Cleonir Bassani discordou de Kopschina. "Não, de forma alguma podemos comparar nossa investigação com o que acontece no Congresso. Se eu tenho que balizar o meu trabalho ao que ocorre em Brasília estarei abdicando a um dever, e um direito", diz.<br />Para Gilberto Koch, o Legislativo perdeu uma oportunidade importante de fazer essa CPI. "A CPI não está desgastada, há poucos meses tivemos uma aqui na Câmara que andou sem problemas", compara. <br />IRREGULARIDADES<br />Em justificativa de voto, Ralfe voltou a insistir que há irregularidades e descumprimento de contratos. "Eu apresentei a irregularidade. Há contratos não cumpridos. Existe um fato concreto", disse, lamentando a rejeição da proposta.<br />Para Volnei Campagnoni, que votou contra a CPI, é preciso um fato mais concreto para a sua instalação. <br /> <br /><br /> <br /> <br /> <br />