Antinepotismo continua repercutindo na Câmara
A rejeição do projeto antinepotismo do vereador Ralfe Cardoso (PSOL), na sessão da última quinta-feira, 6, continuou repercutindo na tribuna da Casa Legislativa. "O projeto que vem do Executivo agora não acaba com nada e se nós permitirmos a rejeição da matéria vamos ter a culpa pela situação", disse Ralfe. Segundo ele é importante que a comunidade saiba que não há dez votos favoráveis ao projeto. "E precisamos primeiro aprová-lo, para depois emendá-lo". <br /><br />O projeto do Executivo aguarda parecer da DPM (Delegações de Prefeituras Municipais), antes de ser encaminhado às comissões permanentes da casa. Por ser um projeto de emenda à Lei Orgânica, diferente do projeto de lei, precisa de dez votos favoráveis para ser aprovado.<br /><br />CONSTITUIÇÃO<br /><br />O líder do governo na Câmara, Paulo Kopschina (PMDB) disse que está preocupado com a repercussão dos atos da Câmara junto aos formadores de opinião. "Pregam que se faça coisas contrárias à Constituição. E é isso que vimos na semana passada, quando articulistas de projeção, com poder bastante forte de opinião, pregaram que aqui também se faça aquilo que se faz em estados, outros municípios e no Governo Federal. Não se surpreenda, Senhor Presidente, se daqui a pouco, até para lhe agradar, a Comissão de Constituição, Justiça e Redação começar a dar pareceres estapafúrdios contrários à constituição. Talvez aí sejamos elogiados pela opinião pública e pela imprensa", desabafa.<br /><br /> <br /><br />