06/05/2010 - Em sessão, vereadores reforçam luta por atendimento
Na
sessão desta quinta-feira, 6, os vereadores utilizaram a tribuna para
reforçar sua posição de cobrar a conclusão urgente das obras para
ampliação do número de leitos do Hospital Municipal. No início da
tarde, eles foram à casa de saúde chamar a atenção para o problema.
Matias
Martins (PT) salientou que a Câmara está fazendo a sua parte. "A
comunidade cobra isso." Raul Cassel (PMDB) frisou que o Legislativo é
um poder fiscalizador. "E esta não foi uma ação de um só partido." Ele
lamentou o gasto de mais de R$ 40 mil com um perito, e lembrou que a
depreciação da obra, parada há quase dois anos, também representa
prejuizos à população. "E há algo que não é mensurado: a falta de
atendimento às pessoas."
Ricardo Ritter – Ica (PDT) disse que
gostou das estruturas. "Acho que vai ficar ótimo quando for concluído.
Os quartos são amplos, com banheiro. Vão proporcionar conforto. Mas
fiquei decepcionado com o andamento." O pedetista afirmou ainda que a
situação nos corredores do hospital, fora das obras, é assustadora.
"Precisamos daqueles 60 leitos o mais rápido possível."
Sergio
Hanich (PMDB) também lamentou a contratação do perito. "Quem paga esse
valor? A comunidade." Cassel comentou que, quando sair a decisão da
Justiça, é provável que o empreiteiro entra com uma ação por danos.
"Essa é a minha preocupação. Pedimos agilidade, tudo tem prazo. Se tem
culpado, tem que ir para a cadeia. Mas não podemos é mandar as pessoas
para o cemitério porque não tem atendimento", concluiu Serjão.
Antonio
Lucas (PDT) lembrou que os vereadores já tratam desse assunto há tempo.
Gilberto Koch (PT) destacou a importância do trabalho em conjunto.
"Todos os partidos estavam presentes. Todos estamos preocupados com a
retomada das obras." Segundo Ito Luciano (PMDB), o trabalho de cobrança
deve continuar. "Não podemos ter feito tudo isso hoje, e amanhã tudo
cair por terra, as obras continuarem paradas. Temos que fiscalizar."
Luiz Carlos Schenlrte (PMDB) disse ter medo que de a conclusão se
arraste por mais anos.
O presidente da Câmara, Jesus Maciel
(PTB), frisou que "a força dos vereadores, às vezes, não é usada.
Mobilizamos a comunidade e imprensa. Lá ouvimos o que está acontecendo
e o que pode acontecer. E tomamos a posição de seguir lutando." Ele
lembrou que a Casa irá encaminhar ao Fórum um requerimento
pedindo audiência com o juiz e a promotora responsáveis pelo caso.
06/04/2010