06/04/2010 - Secretário Farias faz relato sobre segurança pública
O secretário de Segurança e Mobilidade Urbana,
Coronel Luiz Fernando Farias, falou sobre o trabalho da guarda
municipal e respondeu a diversos questionamentos feitos pelos
vereadores na sessão desta terça-feira, 6.
Farias destacou a
importância do trabalho do poder público municipal na área da
segurança. Segundo ele, desde ações simples – mas essenciais – como
poda de árvores e melhorias na iluminação das ruas até a integração
entre os órgãos envolvidos passam pela gestão municipal.
O
secretário falou ainda sobre o projeto Guarda nas Escolas, implantado
em 2009. A presença desses profissionais nos estabelecimentos de
ensino, frisou, ajuda a prevenir roubos, assaltos e danos aos prédios.
"Eles atuam também na educação para o trânsito." Além disso, guardas se
fazem presentes nas praças. Em breve, será lançada mais uma campanha de
educação no trânsito, voltado principalmente para pedestres.
"Novo
Hamburgo também conta com o Pronasci", apontou Farias, lembrando que
são apenas cerca de 20 cidades gaúchas que adediram a este programa.
"Por meio dele, ocorrem ações de inclusão social e inserção no mercado
de trabalho." Entre os projetos há o Mulheres da Paz, que tem como
objetivo qualificar cidadãs para atuar como mediadoras de conflitos, e
o Justiça Comunitárias, pelo qual advogados, psicólogos e assistentes
sociais prestarão assessoria jurídica à comunidade.
A recente
conquista dos guardas municipais, que terão o risco de vida incorporado
na aposentadoria, também foi tema de sua fala. "Antes o guarda deveria
procurar trabalho ao se aposentar. Hoje, tem a tranquilidade se
aposentar para descansar."
Antonio Lucas (PDT) pediu para que o
secretário esclareça aos guardas municipais que a conquista do risco de
vida é um trabalho de muitos anos dos vereadores.
Questionamentos
Raul
Cassel (PMDB) fez várias perguntas ao Coronel Farias. O vereador quis
saber se há problemas com as câmaras de segurança. "Vi muitos governos
anunciarem isso como uma importante arma na defesa dos cidadãos. Nas
duas vezes que foi ver, as câmeras estavam desligadas", disse.
"E
como a secretaria municipal viu as ações do Fórum Social Mundial, como
a marcha de apologia à maconha?", perguntou. Cassel pediu informações
sobre a liberação de verbas para Corpo de Bombeiros e sobre como está
estruturada a Defesa Civil na cidade. Ele – assim como Ito Luciano, do
mesmo partido – quis saber sobre o prédio da prefeitura no bairro Santo
Afonso, que foi requisitado pela Brigada Militar.
Luiz Carlos
Schenlrte (PMDB) perguntou sobre o apoio dado ao guarda municipal que
acabou baleando um criminoso. Ito disse acreditar ser necessária uma
legislação que responsabilizasse o usuário de droga. "O traficante leva
poucas pedras e diz que é usuário", frisou.
Ricardo Ritter –
Ica (PDT) perguntou sobre a colocação de tachões em alguns pontos da
cidade, e também sobre a instalação de uma câmera de segurança entre as
ruas Canoinhas e Engenheiro Jorge Schury.
Respostas
Farias
afirmou que não há a possibilidade de as câmeras de segurança estarem
desligadas. "Mas trabalhamos com seres humanos. Pode acontecer da
pessoa responsável pelo monitoramento não esta operando no momento",
disse.
O secretário lembrou que as primeiras 13 entraram em
funcionamento em 2001, por meio de um projeto pioneiro no Estado.
"Hoje, as mesmas câmeras ainda continuam operando. Óbvio que, ao longo
dos anos, mais foram colocadas", salientou. "Atualmente, são 25, sendo
que quatro estão em manutenção." Até a metade do ano, completou, outras
12 devem ser instaladas.
Sobre a Defesa Civil, o secretário
afirmou que agora um guarda municipal é o coordenador. "Em todos os
eventos em que sua atuação faz necessária, este grupo é mobilizado. E
atua sempre com dedicação e eficiência."
Já sobre o prédio
polêmico do bairro Santo Afonso, esclareceu que o local havia sido
cedido pela prefeitura à brigada Militar para ser usado como sede de
uma companhia. "Nos últimos tempos, não era utilizado para esse fim,
mas como alojamento para dois policiais. Enquanto isso, o prédio que
sediava lar dos meninos estava prestes a ruir. Foi pedido então que a
Brigada cedesse prédio
para a Prefeitura alojar meninos enquanto
fosse feita reforma. Os dois policiais foram transferidos para outro
bairro", contou. Após a saída dos meninos, ocorreu a depredação e
começaram debates. "Foi encaminhado oficio ao comandando da Brigada,
propondo a criação de um posto integrado de polícia comunitária. A
guarda municipal cuidaria do patrimonio, liberando a Brigada para
rondas."
Farias afirmou que no Fórum Social Mundial atuaram
segurança pública e privada. "Cada um no seu espaço de atividades",
disse. "Nada do patrimônio foi perdido." Ele ainda frisou que pedidos
de providências relacionados à melhorias ao trânsito são sempre
bem-vindos, assim como ações de combate às drogas. "No caso da defesa
do guarda, oferecemos todo o apoio necessário desde que aconteceu o
fato."
04/06/2010