Ministro reassume compromisso com hamburguenses

por admin última modificação 16/10/2020 19h54
Comissão pró-Trensurb participou de reunião-almoço na Feevale

Em visita a Novo Hamburgo nesta quarta-feira, 21, o ministro das Cidades, Márcio Fortes reassumiu com diversas autoridades da região o compromisso de sensibilizar o Tribunal de Contas da União para a agilização do processo que envolve a licitação para a obra da conclusão da linha 1 da Trensurb de São Leopoldo a Novo Hamburgo. A reunião-almoço foi realizada no Centro Universitário Feevale. Depois do almoço, a comitiva, que contou também com a presença do diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Prates da Cunha, visitou um dos pontos onde está prevista a estação Fenac, junto à Rodoviária Normélio Stabel. Estiveram no almoço os integrantes da Comissão Pró-Trensurb, da Câmara Municipal de Novo Hamburgo, Ralfe Cardoso e Renan Schaurich. O presidente da Câmara Municipal, vereador Teo Reichert, também participou da reunião pois integra a Comissão Especial do Legislativo que vem acompanhando a tramitação do processo desde 2001. <br />O encontro foi promovido numa parceria entre Comissão Especial Pró-Trensurb da Câmara Municipal, Diretório Central de Estudantes e Reitoria do Centro Universitário Feevale. <br />A Comissão Especial pró-Trensurb é formada pelos vereadores Ralfe Cardoso, Teo Reichert, Renan Schaurich, Gerson Peteffi e Ito Luciano.<br />O início das obras do último trecho da linha depende, além do julgamento do processo licitatório pelo TCU, também da aprovação do orçamento da União, com a emenda apresentada pela bancada gaúcha, que propõe a liberação de R$ 200 milhões para as obras da linha em 2006.<br />"Não vamos julgar o mérito da questão junto ao Tribunal de Contas, mas podemos pedir que o tribunal seja sensível e agilize o processo", disse o ministro. Segundo ele, para a realização total da obra, serão necessários R$ 600 milhões, e quatro anos de obras. <br />Segundo o presidente da comissão, Ralfe Cardoso, atualmente, há a sensibilização citada pelo ministro Márcio Fontes junto ao TCU, a emenda apresentada pela bancada gaúcha, e a pressão que está mobilizando o poder público e entidades. "Foram importantes as audiências que tivemos em Brasília com o TCU e com os deputados da bancada gaúcha, tivemos uma emenda ao orçamento da União de R$ 200 milhões, recurso que possibilita a conclusão da obra até o bairro Santos Dumont, em São Leopoldo, por exemplo. Hoje, conversamos com o ministro da pasta que executa a obra, que é o Ministério das Cidades", lembra Ralfe.<br />EXPECTATIVA<br />Conforme o reitor do Centro Universitário Feevale, Ramon Fernando da Cunha, a instituição está ansiosa para a chegada do trem ao final da rota prevista. "Queremos poder logo contar com mais este serviço, que é justo e necessário para a comunidade de Novo Hamburgo", explica.<br />Representando o prefeito Jair Foscarini, o vice-prefeito Raul Cassel apontou dificuldades logísticas no trecho entre Novo Hamburgo e Porto Alegre como justificativa da vinda do Trensurb como fator essencial. "Para isso gostaríamos de contar com sua boa vontade", disse ao ministro.<br />Segundo presidente do grupo "Pensando Novo Hamburgo", Leonardo Silveira, a expectativa é de que a vinda do ministro Márcio Fortes possa facilitar o processo. "Um pouco de bom senso pode facilitar as coisas. É preciso que seja privilegiada a necessidade da população, e não outros interesses", explica. O grupo Pensando Novo Hamburgo encaminhou na Câmara dos Deputados, um abaixo assinado com 60 mil assinaturas em 2004 pedindo que fosse solucionado o problema.<br />Para o vice-prefeito de Parobé, Manoel Teixeira, a vinda do Trem até Novo Hamburgo é de extrema importância. "É mais fácil para quem mora em Parobé chegar até Novo Hamburgo para pegar o trem, usa-se apenas uma rodovia. Também o trânsito para quem vai de carro é muito complicado até Porto Alegre", conta.<br />Para a presidente da Câmara Municipal de Ivoti, Marli Heinle Gehm, a conclusão da linha do metrô facilita a vida dos ivotienses na medida em que as linhas de ônibus da cidade até a capital são poucas, e o trânsito complicado para quem quer ir de carro. "Temos muitos coletivos até Novo Hamburgo. O uso do metrô até Porto Alegre representa rapidez e economia", revela.<br /> <br /><br /><br />