Aes-Sul esclarece normas para ligação de energia elétrica
A pedido dos vereadores Ito Luciano (PMDB) e Gilberto Koch (PT), técnicos da agência de Novo Hamburgo da Aes-Sul utilizaram o espaço da Tribuna Popular na sessão da última quinta-feira, para prestar esclarecimentos sobre as exigências para ligações e religações de luz.
O vereador Ito Luciano disse que nem sempre a Prefeitura tem o número do lote para fornecer à Aes-Sul e que, nesses casos, o atendimento fica comprometido pois o número é uma exigência da empresa. Questionou os critérios exigidos, lembrando que as pessoas trabalham e têm necessidades a serem atendidas. O gerente técnico Luis Fernando Sorgetz e o gerente comercial Veroni Dutra se revezaram nas respostas. A numeração compete à Prefeitura, que gera o número do lote. No governo anterior, como foi explicado, havia um acordo para a concessão de um número provisório, mas esse acordo foi rompido pela atual administração e a Aes-Sul não foi comunicada do fato. O que a empresa faz é exigir do cliente um documento que comprove a propriedade do imóvel. Em área verde, a autorização para ligação de luz só é feita mediante autorização por escrito da Prefeitura. Com relação aos postes que, muitas vezes, a empresa solicita a substituição e que foi questionado por Ito Luciano, o técnico Luis Fernando Sorgetz esclareceu que o poste para ser energizado precisa ter condições. Não pode haver comprometimento na segurança do cliente ou do transeunte. Outro fator observado é a altura, que deve ser no mínimo de cinco metros. Os postes antigos são mais baixos, mas a altura dos caminhões aumentou e não é possível manter uma rede que, a qualquer momento, pode ser rompida trazendo risco à população.
O vereador Gilberto Koch reclamou a falta de rede de iluminação pública na Av. dos Municípios, entre a empresa Marissol e a Avenida Bruno Werno Storck. Vários acidentes e assaltos ocorrem na região e um dos motivos, como alegou, é a falta de iluminação. Os técnicos esclareceram que a expansão, manutenção e ampliação da rede de iluminação pública é de competência do Município e não da Aes-Sul. No local questionado, a rede existente é de alta-tensão e, conforme a legislação existente, no espaço de 40 metros para cada lado não pode haver rede de baixa tensão e, tampouco, moradias. A questão é de segurança, como explicou, porque a voltagem é de 230 mil wolts. Gilberto Koch reivindicou também a implantação de rede de iluminação pública no trecho entre a Rua Manágua até a Vera Cruz, no Bairro Santo Afonso, e os técnicos se comprometeram em analisar o local para averiguar a possibilidade de atender ou não o pedido.
O vereador Teo Reichert (PDT) reclamou do péssimo atendimento prestado pelos atendentes do telefone 0800. Cobrou a formalização de um contrato entre o cliente e a empresa, sendo que os técnicos lhe explicaram que o contrato existe, mas que fica à disposição na Aes-Sul. Teo também reclamou de um caso na Rua Baltimore, onde a luz foi desligada e, para fazer a religação, a empresa informou que o endereço não tinha sido achado. "Acharam para cortar, mas não acharam para religar", protestou o vereador. Lembrou que o consumidor não tem opção de contratar o serviço noutra empresa, o que torna a situação complexa. Os representantes da empresa agradeceram a observação de Teo e adiantaram que irão tomar providências. Sobre as religações, questionadas pelo pedetista, Veroni Dutra e Luis Fernando Sorgetz informaram que quando a luz é cortada pela segunda vez é retirado o medidor e o ramal e, para fazer a religação, é considerado como um novo pedido. Por isso, o valor em reais é maior.