Jogadores de bocha pedem apoio para a Câmara

por admin última modificação 16/10/2020 19h53
11/07/2005 - Fechamento de cancha é pauta na Tribuna Popular

O presidente da Associação de Bocha da Avenida Primeiro de Março, Soli Corrêa da Silva, manifestou-se da Tribuna Popular e defendeu a manutenção e a reabertura da cancha, que fechou no dia 23 de março. Explicou que o local é um ponto de reunião saudável para cerca de 70 pessoas, a maior parte aposentados e com mais de 60 anos de idade. Informou que desde o fechamento da cancha, cinco idosos já morreram, atribuindo o fato à falta de lazer. Soli, que é campeão brasileiro de bocha, já representou NH em diversos Estados e países, conquistando vários campeonatos. Citou Porto Alegre, que desenvolve um campeonato entre as praças e informou que a quadra da Avenida Primeiro de Março foi a primeira do Estado. Pediu providências do Departamento de Desportos da Prefeitura e o apoio da Câmara Municipal.

PRÉDIO ESTÁ CONDENADO

O secretário municipal de Serviços Urbanos, João Raimundo da Fonseca, reconheceu a importância do local para a população. Explicou que não é só reabrir a cancha e que para isso são necessárias reformas no prédio. Esclareceu que o pavilhão é modesto, que a estrutura é grande e antiga e que não houve conservação adequada. Os pilares estão comprometidos e, conforme o laudo técnico da Prefeitura de 2003 e 2004, o prédio está condenado. Leandro Forell, diretor de Desportos, salientou o estado deplorável em que a atual administração recebeu as instalações desportivas do Município, citando a preocupação com o desenvolvimento de um projeto para a terceira idade.

O vereador Teo Reichert defendeu a permanência da cancha, a transferência de uma verba para beneficiar a Associação e propôs que a Prefeitura ofereça à Associação dos Aposentados a tarefa de cuidar do local. Paulo Kopschina também apoiou o projeto e o presidente Cleonir Bassani disse que a Secretaria de Obras tem como adquirir o material necessário à reforma porque tem verba para isto, não necessitando da intervenção da Câmara. Também sugeriu que a própria mão-de-obra da Prefeitura seja empregada na recuperação do galpão.