Adoção do papel não-clorado garante a preservação do meio-ambiente

por admin última modificação 16/10/2020 19h53
31/05/2005 - Projeto aprovado depende da sanção do prefeito para se transformar em lei

A Prefeitura Municipal e suas autarquias, empresas de economia mista e fundações deverão passar a utilizar papel não-clorado ou reciclado em seus materiais de expediente, tais como folhas de ofício, envelopes, formulários e fichários. A inclusão do papel não-clorado será feita na proporção de 25% ao ano, sendo que num prazo de quatro anos deverá ser abolido o uso do papel clareado a cloro. A mesma conduta, em igual proporção, será adotada no material escolar a ser entregue nas escolas municipais.

O projeto é de autoria do vereador Ralfe Cardoso (PT) e foi aprovado em segundo turno, com o voto contrário do vereador João Marcos (PTB). O projeto prevê que a administração municipal promova, entre os seus funcionários, programas de conscientização sobre a importância da redução de consumo, reutilização e reciclagem dos materiais utilizados em seus órgãos, sobretudo de papel.

A iniciativa do petista repete a intenção dos ex-vereadores Alécio Bloss, Hélio Pacheco e Irovan Couto, que na 12ª Legislatura (1997-2000) não conseguiram aprovação para a mesma proposta.

O objetivo maior é a defesa e preservação do ambiente, onde o poder público deve dar o exemplo e estimular a sociedade a uma conscientização cada vez maior, atuando de forma responsável nos seus diferentes segmentos.

A produção de uma tonelada de papel de primeira qualidade significa a eliminação de 5,3 hectares de floresta, 15 árvores, 2.400 kg de madeira, 200 mil litros de água e 7.500 KW/h de energia elétrica. Além da poluição do ar e da água, cada tonelada de papel produzido resulta em até dois metros cúbicos de resíduos sólidos urbanos.

O papel não-clorado e também o reciclado reduz o emprego dos recursos naturais. A produção de uma tonelada do papel não-clorado elimina 3,8 hectares de área de floresta, 10 árvores, 1.700 kg de madeira, 100 mil litros de água e cinco mil KW/h de energia elétrica. A poluição da água e do ar é considerada média e os resíduos sólidos urbanos empatam com o de primeira qualidade. A produção do papel reciclado não polui e os resíduos são quase nulos. Nenhuma árvore é destruída.O emprego da água, para cada tonelada, baixa para dois mil litros e o de energia elétrica para 2.500 KW/h.