02/12/2010 - Comissão debate regras às fazendas terapêuticas
Em reunião realizada no Legislativo, a Comissão de
Saúde retomou nesta quinta-feira, 2, o debate sobre as exigências da
Vigilância Sanitária que atingem as fazendas ou comunidades
terapêuticas dedicadas à recuperação de dependentes químicos. O assunto
já havia sido tratado pelos parlamentares no dia 16 de outubro.
Para
a Comissão de Saúde, Conselho Municipal de Entorpecentes e entidades,
as fazendas terapêuticas não podem ser comparadas às clínicas médicas,
pois cada um desenvolve trabalho com características próprias. As
regras estão previstas na Resolução Federal - RDC n° lO1, de 30 de maio
de 2001, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e na Portaria N°
340, da Secretaria de Saúde do Estado.
Participantes
Hoje,
participaram da reunião o presidente da Comissão, Raul Cassel (PMDB), e
o relator Ito Luciano (PMDB). Estiveram presentes ao encontro Marcio
Roberto Fuelber, da Centro de Tratamento Fazenda Renascer, Wellington
Antonio Vieira, presidente da Federação das Comunidades Terapêuticas
(Feteb Nacional), Luciano Fagundes, representante Sindicato dos
Trabalhadores no Calçado, Roque Serpa, do Conselho Tutelar, Antonio
Murbach, do Conselho Municipal de Entorpecentes (Comen), Rosangela
Scurssel, do Centro de Atenção Urbana a Dependência Química (Caudeq),
Almi Silveira da Silva, do Lions – Comen, Pedro Kunst, da Fazenda
Senhor Jesus, Neli Santo, do Comen, e Fernando Garcia de Souza, do
Comen.
Wellington Antonio Vieira citou sua experiência em Minas
Gerais na área de tratamento de dependentes. Durante o encontro, ele
propôs parcerias com o Executivo, Legislativo e com as entidades.
Reunião Agendada
Para
buscar alternativas para o impasse, a Comissão de Saúde propõe agendar
uma reunião com o prefeito Tarcísio Zimmermann, com o Departamento de
Saúde Mental e com a Vigilância Sanitária.
Na reunião de
outubro, da qual participou também o vereador Gerson Peteffi (PSDB),
secretário da Comissão de Saúde, o grupo envolvido declarou que já
havia procurado a Vigilância Sanitária para abordar o tema. Contudo,
não obteve sucesso na busca por tratamento diferenciado para clínicas e
comunidades terapêuticas.