02/03/2011 - Saúde é tema de pronunciamentos
A saúde, mais uma vez, foi o tema do pronunciamento de diversos vereadores na sessão desta terça-feira, 1º.
Associação Hospitalar
Raul Cassel (PMDB) disse que a Prefeitura precisa ficar atenta à situação da Associação Hospitalar. Ele lembrou que há muitos profissionais da área da saúde que não receberam seus benefícios corretamente quando eram ligados à entidade. "Existem uma série de situações trabalhistas pendentes, e outras que estão por vir. Neste momento, são 200 ações trabalhistas protocoladas, questionamentos que exigem corpo jurídico, manutenção e guarda de documentos. A dívida é de R$ 27 milhões. Por isso, há necessidade de se envolver nesse assunto. O Executivo deve guardar documentos de uma maneira mto especial."
O líder do governo na Câmara, Gilbeto Koch (PT), lembrou que esta dívida não foi gerada no atual governo. "Esses R$ 27 milhões são uma herança maldita do nosso governo", frisou Betinho. Ele lembrou que as vagas para a área da saúde devem ser preenchidas em breve, pois há um concurso em andamento. "Espero que isso resolva de uma vez por todas o grande problema da falta de médicos."
O presidente da Casa, Leonardon Hoff (PP), lembrou que os problemas da Associação foram gerados entre 2000 e 2004, e que as administrações seguintes cumpriram com suas obrigações. Ele disse que essa dívida deve gerar um grande desequilíbrio nas contas da Prefeitura. "Por isso, entendo a posição do prefeito, de assumir a dívida somente depois da decisão judicial. Assim ele pode justificar esse desequilíbrio."
Entenda mais sobre o caso da Associação Hospitalar aqui.
Saúde e gastos com publicidade
Sergio Hanich (PMDB) falou sobre a situação de um homem que está internado há cerca de 20 dias à espera de uma cirugia. "A operação não é feita por falta de anestesista." O vereador ponderou que os R$ 34,8 mil gastos mensalmente com anúncios em uma rádio da Capital poderiam ser investidos na compra de material hospitalar e na contratação de médicos. "Sabemos que a publicidade é a alma do negócio. Mas a Prefeitura não tem nada para vender. Só resta vender os munícipes", desabafou.
Serjão também falou sobre segurança, e convidou toda a comunidade a participar da sessão do próximo dia 17, quando os os responsáveis pelo Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Sinos falarão sobre o trabalho na cidade.
Jesus salientou que uma das funções do vereador é fiscalizar o Poder Executivo. "Por isso fez um requerimento sobre os custo da propaganda na rádio. São R$ 417,8 mil gastos anualmente. Assim não tem como ter agulha no hospital. Que essa verba fosse usada para informar a comunidade, através das rádios locais, do prazo de IPTU, sobre questões do meio ambiente."
Planejamento do bairro Jardim Mauá
Jesus apontou que também está preocupado com o bairro Jardim Mauá. Segundo ele, grandes blocos de apartamentos foram erguidos no local, mas em estudos de impacto viário. "As ruas dali não tem condições de suportar esse trânsito. São 500 automóveis a mais, no mínimo. E também não temos estrutura do esgoto." Segundo o petebista, os moradores pedem que, antes da construção de novos prédios, seja feito um estudo do impacto na área.
Salário reclusão
Volnei Campagnoni (PCdoB) questionou o salário reclusão – dinheiro que a família dos presos recebem enquanto ele cumpre a pena. Segundo o vereador, o valor é mais alto do que o salário mínimo: quase R$ 800. "E o filho da vítima, recebe salário?", questionou. "Esse assunto pode começar a ser debatido aqui."
Caixa d"água
Gerson Peteffi (PSDB) chamou a atenção para um problema na caixa d"água localizada no bairro Primavera, entre as ruas Guará e Chuí. "Um cidadão me escreveu que, diariamente, entre 10 e 15 jovens tomam banho dentro da estrutura. Eles estão arriscando suas vidas. Além disso, essa água é consumida pela comunidade. É uma afronta à nossa saúde."
02/03/2011
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