PMDB e PT discutem saúde e ICMS
A política municipal enfrenta atualmente um momento muito delicado. Existem diversas áreas que apresentam deficiências e devem ser corrigidas. Muitas dessas mudanças dependem do governo do estado. Foi esse o tema abordado pelos vereadores na sessão ordinária dessa terça-feira.
O vereador Ito Luciano (PMDB) mostrou-se contrário à decisão do prefeito interino, Cleonir Bassani, em nomear um diretor financeiro para o Hospital Municipal. Alegou que não é necessário um investimento para essa contratação. -O hospital não tem condições de comprar materiais nem medicamentos, quanto mais fazer uma contratação como essa- justifica. Outro ponto defendido é o fim dos interesses partidários. Sugeriu que o prefeito a ser eleito preocupe-se apenas com o interesse da população, questionando a criação de cargos de confiança na prefeitura.
Paulo Kopshina (PMDB) criticou a conduta dos maus empresários, referindo-se ao pronunciamento do vereador João Marcos (PTB) em sessão anterior, e apresentou os bons resultados que poderão ocorrer com o aumento do ICMS. Segundo ele, o aumento não atinge pequenos empresários, ocorrendo o crescimento das pequenas empresas. Ainda esclareceu que algumas cidades não sofrerão com o aumento do valor da energia elétrica. Reafirmou a decadência da saúde pública e ressaltou: -Enquanto se discute problemas do governo federal, o município enfrenta problemas de saúde e esgoto a céu aberto-.
Gilberto Koch (PT), refutou os pontos positivos do aumento do ICMS, apresentado pelo vereador Paulo Kopshina, e informou a demissão em massa de dezenas de profissionais da área calçadista em Sapiranga e Novo Hamburgo. -Não quero que aconteça o mesmo que aconteceu no passado-, disse Betinho, lembrando a falência de fábricas de calçados do Vale.