Problemas municipais pautaram pronunciamento dos vereadores
Nesta terça-feira, 01 de fevereiro, foi realizada a primeira sessão ordinária da 14ª Legislatura, com a presença dos 14 vereadores e do prefeito interino Cleonir Bassani. Os trabalhos foram conduzidos pela nova Mesa da Câmara, presidida pelo vereador Renan Schaurich, vice-presidente no exercício da presidência. Os vereadores reafirmaram seus objetivos como parlamentar e criticaram alguns serviços prestados à comunidade, como a saúde pública.
O primeiro a se pronunciar foi o vereador Antônio Lucas (PDT), que agradeceu a todos que confiaram em suas propostas e aos moradores do Bairro Kephas, onde reside há vários anos. Gilberto Köch (PT) destacou que irá representar a classe dos sapateiros no Legislativo e lembrou de várias situações em que o antigo governo não tomava providências para ajudar as fábricas que faliram no auge da crise do calçado.
O Hospital Municipal foi o assunto mais discutido pelos parlamentares. Segundo informações, além de faltar recursos para atendimento de qualidade, falta material hospitalar, como seringas e lençóis. -A saúde é um caos-, disse o vereador João Marcos (PTB). Segundo ele, os vereadores precisam defender as pessoas sem acesso ao atendimento particular. Gerson Peteffi (PSDB) ressalta que se parte do CPMF fosse revertido ao município devidamente, poderia melhorar a qualidade de atendimento do Hospital Municipal.
Outros pontos também foram abordados, como a verba destinada às entidades carnavalescas, sendo fiscalizadas por uma entidade particular, que seria a Fundação Scheffel. Paulo Kopshina (PMDB) falou sobre os transportes urbanos que, segundo ele, devem circular na nova rodoviária, já que atualmente as empresas de ônibus não dispõem desse serviço. Ralfe Cardoso (PT) e Volnei Campagnoni (PMDB) reafirmaram o compromisso do atual governo municipal na valorização do servidor público, e Teo Reichert (PDT) alertou a população quanto ao ICMS cobrado na conta de energia elétrica que, na sua avaliação está errado, pois ao invés de 25% está sendo cobrado 33,33%. Soli Silva (PDT) finalizou, reafirmando o compromisso dos vereadores em ajudar o povo e ressaltou: -Espero que tenhamos saúde e paz, para prosperarmos em nossos trabalhos-.